Daniel Luz recria figuras de heroínas da Independência da Bahia
Em homenagem
ao 2 de Julho, arte-educador reconstitui os retratos de três guerreiras
decisivas para a libertação do Brasil das tropas portuguesas
Matéria atualizada às 19h21
Ao longo das batalhas pela independência do Brasil na Bahia, as mulheres desempenharam, sem dúvida, um papel fundamental. Pensando no potencial feminino de resistência, o arte-educador soteropolitano Daniel Luz concebeu uma belíssima e colorida ilustração, postada em suas redes sociais na madrugada desta quinta-feira (2), na qual ele reproduz com fidelidade os rostos das três heroínas do 2 de Julho.
A reconstituição artística elaborada por Daniel mostra, de baixo para cima, as feições fisionômicas da marisqueira de Itaparica, Maria Felipa de Oliveira (?-1873), da soldado Maria Quitéria de Jesus Medeiros (1792-1853) e da sóror do Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa, Joana Angélica de Jesus (1761-1822), ícones decisivos no processo definitivo de libertação do País das tropas de Portugal, entre 1822 e 1823.
Seus retratos em conjunto são contornados por palavras-chave que melhor designam o espírito dessas importantes guerreiras, como “mulheres”, “coragem”, “heroínas”, “força” e “resistência”. Unidas, as dez palavras formam uma espécie de estrada, simbolizando o itinerário percorrido pelas três baianas para alcançar a almejada independência. No canto inferior direito, aparece a frase “Salve o 2 de Julho”, escrita em lettering.
Desde julho de 2018, os nomes de Maria Felipa, Maria Quitéria e Joana Angélica, bem como o do tenente João Francisco de Oliveira, o João das Botas, estão inscritos no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, através da sanção da Lei nº 13.697. A publicação, confeccionada em aço e que possui dez páginas, encontra-se exposta no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília.
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