Dilma é candidata do PT
Nome da ex-ministra foi confirmado oficialmente em convenção nacional do partido. Seu vice é o deputado peemedebista Michel Temer
Dilma Rousseff foi oficializada, na manhã de ontem, candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) à Presidência da República durante a convenção nacional do partido, em Brasília. Além da confirmação simbólica do nome da ex-ministra à corrida para o Planalto, os petistas também oficializaram o nome do deputado federal Michel Temer (PMDB-SP), presidente da Câmara, para a vice-presidência, com a presença de cerca de 1,5 mil militantes.
No palco, a candidata do PT, em meio a aplausos da plateia homenageando as mulheres, salientou que poderá ser a primeira mulher a governar o Brasil, consolidando as realizações obtidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Para ampliar e aprofundar o olhar de Lula, ninguém melhor que uma mulher na Presidência da República", afirmou Dilma. De forma estratégica, as mulheres ocuparam o palco do evento.
Continuidade
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em discurso proferido anteriormente, criticou a oposição e esclareceu a importância de Dilma quanto à sua administração, pois ela, se for eleita, prosseguirá os projetos do governo federal. “Ficarei muito feliz de poder entregar a faixa presidencial para uma mulher. Eleger a Dilma significa que é possível dar continuidade às coisas que fizemos neste país”, orgulhou-se Lula à Agência Brasil.
Dilma Rousseff foi oficializada, na manhã de ontem, candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) à Presidência da República durante a convenção nacional do partido, em Brasília. Além da confirmação simbólica do nome da ex-ministra à corrida para o Planalto, os petistas também oficializaram o nome do deputado federal Michel Temer (PMDB-SP), presidente da Câmara, para a vice-presidência, com a presença de cerca de 1,5 mil militantes.
No palco, a candidata do PT, em meio a aplausos da plateia homenageando as mulheres, salientou que poderá ser a primeira mulher a governar o Brasil, consolidando as realizações obtidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Para ampliar e aprofundar o olhar de Lula, ninguém melhor que uma mulher na Presidência da República", afirmou Dilma. De forma estratégica, as mulheres ocuparam o palco do evento.
Continuidade
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em discurso proferido anteriormente, criticou a oposição e esclareceu a importância de Dilma quanto à sua administração, pois ela, se for eleita, prosseguirá os projetos do governo federal. “Ficarei muito feliz de poder entregar a faixa presidencial para uma mulher. Eleger a Dilma significa que é possível dar continuidade às coisas que fizemos neste país”, orgulhou-se Lula à Agência Brasil.
A ex-ministra-chefe da Casa Civil discursou que a reforma política será uma prioridade inadiável do seu programa de governo. "Quero dizer com todas as letras aos partidos políticos: não dá mais para adiar esta reforma", disse, com veemência, a candidata petista. Dilma também pretende investir na área social, consolidando a infraestrutura brasileira e ampliando o programa habitacional Minha Casa Minha Vida, que ela mesma concebeu e coordenou.
Uma das mais importantes propostas econômicas do governo Lula, que hoje encontra-se engavetada, é a reforma tributária, na qual Dilma voltou a defender mudanças urgentes e necessárias. Segundo a petista, o sistema tributário do Brasil é caótico e, se esse problema, provocado pelo aumento da alíquota dos impostos, não for reconhecido pelo governo, ele não teria condições de realizar a reforma.
Aliados
Vários políticos marcaram presença no evento, como o vice-presidente José Alencar (PRB); o candidato a vice, deputado Michel Temer; os presidentes do PT, José Eduardo Dutra; do PC do B, Renato Rabelo; do PSB, o governador de Pernambuco Eduardo Campos; do PR, o senador amazonense e ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento; e o presidente interino do PDT, Manoel Dias, além de Lula e da primeira-dama, Marisa Letícia.
Governadores aliados também compareceram ao encontro que lançou Dilma como candidata à Presidência. Jaques Wagner (PT-BA), elogiado por Lula, que o citou primeiro na convenção, voltou confiante ao Palácio de Ondina. O governador da Bahia estava acompanhado de outros seis colegas: Ana Júlia Carepa (PT-PA), Binho Marques (PT-AC), Eduardo Campos (PSB-PE), José Maranhão (PMDB-PB), Marcelo Déda (PT-SE) e Roseana Sarney (PMDB-MA).
Outro representante baiano que prestigiou a petista foi o deputado federal Mário Negromonte (PP), vice-presidente do partido. Negromonte foi o responsável pela indicação do ex-deputado estadual, ex-governador e ex-conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Otto Alencar, para vice-governador na chapa de Wagner.
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