Chico e a ditadura
Ágata Fidelis, Fernanda Magalhães, Hugo Gonçalves, Leonardo Martins e Vinícius Vita
Estudantes de Jornalismo do Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge)
Artigo acadêmico orientado pela professora Fernanda Mauricio, docente da disciplina Teorias da Comunicação
Estudantes de Jornalismo do Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge)
Artigo acadêmico orientado pela professora Fernanda Mauricio, docente da disciplina Teorias da Comunicação
Resumo
Este trabalho tem a intenção de estabelecer dentro do contexto da ditadura militar um elo entre as características subliminares da música Apesar de você, de Chico Buarque, e as teorias da persuasão. Nossa análise mostra a relação da crítica feita na música e o seu entendimento pela sociedade, além de se estabelecer um paralelo à repressão que o autor sofreu por conta da música nos “anos de chumbo” do governo Médici.
Palavras-chave: Teoria da Persuasão, Apesar de você, Ditadura Militar
Introdução
Entre os anos de 1964 e 1985, o Brasil viveu seu período ditatorial, com cinco generais-presidentes indicados pelo Alto Comando do Exército e eleitos indiretamente pelo Colégio Eleitoral se alternando no governo federal. A maior censura e repressão aos adversários do regime militar aconteceram nos “anos de chumbo” (1969-1974), quando o país estava sob o comando do general Emilio Garrastazu Médici.
No dia 14 de outubro de 1969, por pressão do Serviço Nacional de Informações (SNI), a Junta Militar, convencida de que Costa e Silva – presidente licenciado – não se recuperaria do derrame, decretou o Ato Institucional nº 16 (AI-16). Este declarava vagos os cargos de presidente e de vice-presidente. As eleições haviam iniciado e foram vencidas pelo general Médici, eleito em 25 de outubro, pelo Congresso Nacional, reaberto após dez meses. Dois meses depois da posse de Médici, em 17 de dezembro, Costa e Silva faleceu.
Ao assumir o poder, no dia 30 de outubro, Médici estava disposto a consolidar o poder da “comunidade de informações” e a combater a esquerda utilizando as mesmas regras da “guerra suja” (supostamente iniciada pelos “terroristas”). Deu-se, então, o início do período mais repressivo da História do Brasil.
Seu governo também se transformaria num dos períodos mais esquizofrênicos na vida da nação: oficialmente tudo ia às mil maravilhas – o Brasil era o 'país grande' que ninguém segurava, o 'país que vai pra frente'. Enquanto isso, nos porões da ditadura, havia tortura, repressão e morte. (BUENO, 1998, p. 259.)O Brasil de Médici se mostraria um país ainda mais repressivo do que fora na época do Estado Novo, a ditadura fascista de Getúlio Vargas. Nunca houvera tanta censura à imprensa e tanta restrição às liberdades individuais e de pensamento.
A música era uma das principais formas de protesto, já que o país utilizava o rádio como disseminador do pensamento público. E, para passar pela censura, era necessária a utilização de metáforas na linguagem musical.
Chico Buarque de Holanda – compositor, intérprete, poeta e escritor – voltou ao Brasil em março de 1970, depois de ser exilado por 15 meses na Itália. Seu retorno foi influenciado por André Midani, diretor de sua gravadora, a Philips, que lhe assegurava "estar melhorando a situação no Brasil". Porém, ao chegar ao país, deparou-se com o governo Médici. Decepcionado, externou seu desapontamento compondo a canção Apesar de você, onde a crítica à ditadura era encoberta pela história de uma briga entre namorados em que a mulher era muito autoritária. Ao mandar a canção para o departamento de censura, Chico não imaginava que ela seria aprovada, mas, para a sua surpresa, foi. A canção foi lançada nas rádios e o disco vendeu mais de cem mil cópias.
Com o sucesso, um jornal comentou que a música referia-se ao presidente Médici. Ao saber disso, os oficiais do governo logo proibiram que a música fosse veiculada e o Exército brasileiro invadiu a fábrica da Philips, apreendendo todos os discos e destruindo-os.
No mesmo ano em que a seleção brasileira conquistou o tricampeonato mundial de futebol, músicas de protesto estavam sendo feitas para, de alguma forma, persuadir a sociedade a se mover e a lutar contra o sistema.
(...) Chico vai-se confrontar duramente com a censura do governo Médici. Para driblar essa censura que, como ele próprio chegou a declarar nos jornais, só liberava uma de cada três músicas enviadas, Chico assumiu os pseudônimos de Julinho da Adelaide e Leonel Paiva. Até 1978, Chico se transformou num dos artistas mais visados pela censura. Com sua obra, ele consegue aquilo que só os grandes poetas conseguem: seu poder de lidar com as palavras faz dela um instrumento de desvendar a realidade, de romper o silêncio. (BOLLE apud CHAVES, 1980, p. 102.)Descoberta a farsa, a censura ficou ainda mais exigente: toda letra apresentada teria que ser acompanhada de cópias da carteira de identidade e do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF do compositor.
No mesmo ano em que a seleção brasileira conquistou o tricampeonato mundial de futebol, músicas de protesto estavam sendo feitas para, de alguma forma, persuadir a sociedade a se mover e a lutar contra o sistema.
Revisão de literatura
Teoria empírico-experimental (Persuasão)
Desenvolvida na década de 40, quando o período hipodérmico (caracterizado pela relação de condição nas atividades do indivíduo) estava em seu auge, a teoria da persuasão ou empírico-experimental conduz ao abandono da teoria da bala mágica (hipodérmica), que parte da ideia behaviorista de que não há resposta sem estímulo, ou estímulo sem resposta.
Apesar de usar a relação emissor-receptor como a teoria anterior, a persuasão defende o estímulo como uma forma de convencer e não de condicionar o destinatário. Preza também que a mensagem emitida deve ser elaborada de acordo com os fatores e traços da personalidade do alvo. Dessa maneira, estabelece-se uma estrutura lógica, muito semelhante ao modelo mecanicista da teoria hipodérmica: causas → processos psicológicos → efeitos.
Um grande feito do conceito de persuadir foi a reformulação do processo de comunicação, passando a se preocupar com o receptor, e não mais somente com a codificação da mensagem emitida.
Foi com o embasamento da teoria da persuasão que as peças publicitárias pararam de tentar atingir a massa como um todo e passaram a focar cada indivíduo isolado, para atender às necessidades do próprio.
Essa teoria estuda os fatores que provocam o sucesso e o insucesso do processo comunicativo tomando por base a mensagem, que apresenta o interesse em conquistar credibilidade perante o receptor, além de seguir uma ordem em sua argumentação; e a audiência. A audiência por sua vez, está sempre demonstrando interesse em obter informação, que ao ser capturada pelo destinatário é interpretada e adaptada a seus próprios valores.
Análise do produto
Para os militares, artistas da Música Popular Brasileira (MPB) e movimentos operários e estudantis conspiravam para acabar com o regime. Foi um momento de grande agitação cultural e política, onde a chamada música de protesto surgiu e se tornou o grande símbolo de resistência ao autoritarismo.
Em 1970, Chico Buarque compôs a música Apesar de você, um de seus grandes sucessos e uma resposta crítica à ditadura, na qual o país ainda estava envolto. A canção lidava nas entrelinhas com a falta de liberdade durante esta época e foi proibida de ser tocada pelas rádios no país pelo governo Médici. Posteriormente, só foi liberada no governo do presidente João Figueiredo (1979-1985).
No primeiro verso da música, o cantor expõe sua esperança por um “amanhã” melhor, que será diferente da realidade vivida no “hoje”, concordando, metaforicamente, nos versos seguintes, que naquele momento, o poder estava nas mãos dos ditadores. (CHAVES, 2004)
Amanhã vai ser outro dia
Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão, viu?
O governo Médici foi marcado por uma grande onda de violência policial, prisões e torturas. “Falando de lado” “e olhando pro chão” retratam a opressão que o povo estava sofrendo e, de certa forma, a opressão que o próprio Chico sofria por ser barrado pela censura de apresentar suas músicas e expor, assim, suas ideias. (Idem, 2004)
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão
Durante o governo Médici, as pessoas eram consideradas culpadas, presas e torturadas sem se levar em conta a verdade do fato. Caso fosse comprovada a inocência, o erro não era consertado e não havia “perdão”. (Idem, 2004)
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
O galo anuncia a manhã, pondo fim às trevas. É a perspectiva da alteração radical da situação vigente e a ironia do governo Médici que, conhecido pelas suas proibições e imposições, não conseguiria impedir a chegada deste novo dia. (Idem, 2004)
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro!
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido,
Este samba no escuro
A ditadura estava desgastada. Anunciava-se uma nova fase política, a redemocratização. (Idem, 2004)
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De “desinventar”
Você vai pagar, e é dobrado,
Cada lágrima rolada
Neste meu penar
Chico acenava com o fim da impunidade e, numa espécie de desabafo, faça uma ameaça velada à pessoa responsável por tudo que o país estava vivendo. (Idem, 2004)
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear de repente,
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar,
Na sua frente
Ele reforça sua crença numa nova época e o início de uma vida sem repressão, sem forças políticas que “abafem” a voz do povo. (Idem, 2004)
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai se dar mal, etc. e tal
A ameaça, no início escondida, torna-se mais agressiva no final. (Idem, 2004)
O compositor tentou persuadir a grande massa, e não apenas os letrados, a tomarem parte na luta contra o sistema e se mobilizarem com suas canções de protesto. Porém, o objetivo não foi totalmente alcançado, pois, nas suas músicas, as metáforas eram muito sutis e, muitas vezes, dificilmente percebidas até mesmo pelos intelectuais politicamente ativos.
Amanhã vai ser outro dia
Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão, viu?
O governo Médici foi marcado por uma grande onda de violência policial, prisões e torturas. “Falando de lado” “e olhando pro chão” retratam a opressão que o povo estava sofrendo e, de certa forma, a opressão que o próprio Chico sofria por ser barrado pela censura de apresentar suas músicas e expor, assim, suas ideias. (Idem, 2004)
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão
Durante o governo Médici, as pessoas eram consideradas culpadas, presas e torturadas sem se levar em conta a verdade do fato. Caso fosse comprovada a inocência, o erro não era consertado e não havia “perdão”. (Idem, 2004)
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
O galo anuncia a manhã, pondo fim às trevas. É a perspectiva da alteração radical da situação vigente e a ironia do governo Médici que, conhecido pelas suas proibições e imposições, não conseguiria impedir a chegada deste novo dia. (Idem, 2004)
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro!
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido,
Este samba no escuro
A ditadura estava desgastada. Anunciava-se uma nova fase política, a redemocratização. (Idem, 2004)
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De “desinventar”
Você vai pagar, e é dobrado,
Cada lágrima rolada
Neste meu penar
Chico acenava com o fim da impunidade e, numa espécie de desabafo, faça uma ameaça velada à pessoa responsável por tudo que o país estava vivendo. (Idem, 2004)
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear de repente,
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar,
Na sua frente
Ele reforça sua crença numa nova época e o início de uma vida sem repressão, sem forças políticas que “abafem” a voz do povo. (Idem, 2004)
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai se dar mal, etc. e tal
A ameaça, no início escondida, torna-se mais agressiva no final. (Idem, 2004)
O compositor tentou persuadir a grande massa, e não apenas os letrados, a tomarem parte na luta contra o sistema e se mobilizarem com suas canções de protesto. Porém, o objetivo não foi totalmente alcançado, pois, nas suas músicas, as metáforas eram muito sutis e, muitas vezes, dificilmente percebidas até mesmo pelos intelectuais politicamente ativos.
De um lado, existem aqueles artistas que buscam um afrontamento direto ao regime, questionando e criticando a realidade da sociedade. De outro, encontram-se os que usam os recursos da linguagem para esconder suas mensagens de modo subliminar nas canções. Os primeiros sendo ovacionados pelo público e duramente reprimidos pela censura, os segundos, muitas vezes, sendo reprimidos por ambas as partes. (BOLLE apud COSTA e SERGL, 1980, p. 101)Partindo do pressuposto que a teoria da persuasão faz uma análise da comunicação com base também na decodificação, ou seja, no usuário, podemos considerar que a música de Chico não foi, na época, efetiva, pois atingiu a um grupo muito restrito de pessoas. Isso porque devia se enquadrar para passar pelos padrões da censura.
Mesmo assim, Chico assustava muito os oficiais. A sua música era escrita de maneira muito simples, não tinha o tom pesado e influenciava de certa forma o pensamento popular que as pessoas poderiam despertar e entender as suas metáforas. O grande medo era que elas realmente fossem convencidas a lutar contra os militares numa revolta popular e a ditadura caísse. As pessoas escutavam Apesar de você e descobriam que o artista externalizou era exatamente o que eles estavam sentindo.
Houveram até mesmo erros de interpretação, em que diziam que a música era feita diretamente para Médici.
Faço menos músicas dedicadas às pessoas do que as pessoas pensam. Falaram que Apesar de você era endereçada ao Médici, quando dizia respeito à situação do país como um todo. (...) O problema é que quando a versão é mais interessante do que o fato, não adianta você querer desmentir. (BUARQUE apud REZENDE JR., 1999)Podemos afirmar que as canções de Chico só foram ganhar mais importância a partir do momento em que o compositor torna mais explícitas em suas obras as críticas subliminares. Em algumas das músicas proibidas a mensagem ainda está presente, mas torna-se mais acessível do que em suas canções supostamente "líricas". Um exemplo disso é a música Cálice, composta em parceria cm Gilberto Gil em 1973, na qual o uso de palavras homônimas e de rimas leva-nos a ter outra interpretação da letra.
A professora Jessita Nogueira foi entrevistada pelo jornal Folha de S. Paulo em dezembro de 1978 sobre esta música, depois de ter tomado conhecimento da entrevista de Gama e Silva, ministro da Justiça do governo Costa e Silva (1967-1969).
O Chico nada mais fez do que exprimir as marcas da história. Todos os Gamas e os dedos-duros da história nunca supuseram que depois de 64 e 68 chegaria 78. ‘Hoje você é quem manda, falou, tá falado, não tem discussão’. Quer dizer, naquela época qual era o direito do cidadão? Apoiar entusiasticamente o regime, como o ame-o ou deixe-o, que andou nos para-brisas dos carros: você tinha que amar o regime ou deixar o país. Foi por isso que o Chico teve que ir para a Itália. (NOGUEIRA apud FOLHA, 1978)Considerações finais
Pode-se afirmar que a arte subliminar de Chico Buarque funcionou como contraponto à censura do período militar, enquadrando-se no quesito do o “que a sociedade precisava ouvir”, sendo essa necessidade o passaporte para fugir do controle psicológico intenso. Chico Buarque consegue criticar o governo ditatorial de modo bastante suave, tanto que a música conseguiu passar pelos censores sem ser entendida.
A interpretação da música e o fato de ter passado pela censura do governo mais ditatorial do país corresponde aos nossos anseios de explicá-la através da Teoria da Persuasão, transferindo importância no conceito de “Emissor–Mensagem–Receptor” à decodificação da mensagem. Percebemos que os efeitos da teoria da persuasão não são tão imediatos quanto pensávamos, já que a grande massa nem sempre entendiam as críticas que o autor havia feito até ele ter a permissão de se explicar. Algumas vezes, a crítica era tão implícita e tão escondida nas metáforas que nem mesmo os intelectuais entendiam.
A música não influenciou diretamente nenhum movimento revolucionário, porém, indiretamente, foi o grito e o símbolo da ditadura no Brasil e foi a única forma encontrada para expressar revolta, mesmo que nas entrelinhas, sem que se sofresse sanções muito graves encontradas pelos artistas.
Apesar de você
(Chico Buarque)
Amanhã vai ser outro dia
Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão
Viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro!
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De “desinventar”
Você vai pagar, e é dobrado,
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
Que esse dia há de vir
Antes do que você pensa
Apesar de você
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear, de repente,
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar,
Na sua frente
Apesar de você
Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai se dar mal, etc. e tal
Referências bibliográficas
ALVIM, Maria Paula. A música brasileira na ditadura militar. 28 mai. 2008. Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1008951. Acesso em: 25 mai. 2010.
ANDRÉ, Crislaine; TEIXEIRA, Níncia Cecília Ribas Borges. Uma análise das condições de produção musical da época da ditadura. Guarapuava (PR): Universidade Estadual do Centro-Oeste, 2008. Disponível em: http://www.intercom.org.br/papers/regionais/sul2008/resumos/R10-0254-1.pdf. Acesso em: 20 mai. 2010.
APESAR de Você (Verbete). Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Apesar_de_Voc%C3%AA. Acesso em: 20 mai. 2010.
BOLLE, Adélia Bezerra de Meneses. Chico Buarque de Hollanda: literatura comentada. São Paulo: Abril Educação, 1980. In: CHAVES, Márcia Helena Gomes. Chico Buarque canta a ditadura. In: Humanidades em Foco: Revista de Ciência, Educação e Cultura, ano 2, nº 4, out/nov/dez. 2004. Disponível em: http://terra.cefetgo.br/cienciashumanas/humanidades_foco/anteriores/humanidades_4/html/cultura_arte_chico.htm. Acesso em: 20 mai. 2010.
BOLLE, Adélia Bezerra de Meneses. Chico Buarque de Hollanda: literatura comentada. São Paulo: Abril Educação, 1980. In: CHAVES, Márcia Helena Gomes. Chico Buarque canta a ditadura. In: Humanidades em Foco: Revista de Ciência, Educação e Cultura, ano 2, nº 4, out/nov/dez. 2004. Disponível em: http://terra.cefetgo.br/cienciashumanas/humanidades_foco/anteriores/humanidades_4/html/cultura_arte_chico.htm. Acesso em: 20 mai. 2010.
BUARQUE, Chico (Verbete). Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Buarque_%281978%29. Acesso em 17 de maio de 2010.
BUENO, Eduardo. História do Brasil. São Paulo/Salvador: Publifolha/Correio da Bahia, 1998.
CHAVES, Márcia Helena Gomes. Chico Buarque canta a ditadura. In: Humanidades em Foco: Revista de Ciência, Educação e Cultura, ano 2, nº 4, out/nov/dez. 2004. Disponível em: http://terra.cefetgo.br/cienciashumanas/humanidades_foco/anteriores/humanidades_4/html/cultura_arte_chico.htm. Acesso em: 20 mai. 2010.
COSTA, Carina Gotardelo; SERGL, Marcos Julio. A música na ditadura militar brasileira: análise da sociedade pela obra de Chico Buarque de Holanda. 3 set. 2009. Disponível em: http://mestresdahistoria.blogspot.com/2009/09/musica-na-ditadura-militar-brasileira.html. Acesso em: 25 mai. 2010.
DALBON, Cylene Dworzak. Música Brasil: MPB e a Ditadura Militar. Disponível em: http://www.latinoamericano.jor.br/musica_brasil_mpb_ditadura.html. Acesso em 17 mai. 2010.
FOLHA de S. Paulo. São Paulo, dez. 1978. Disponível em: http://www.chicobuarque.com.br/letras/notas/n_apesarde2.htm. Acesso em: 20 mai. 2010.
INÊS, Maria. A influência da música atualmente. 2008. Disponível em: http://influenciamusical.pbworks.com/A-influ%C3%AAncia-da-m%C3%BAsica-atualmente. Acesso em: 25 mai. 2010.
LIMA, Paulo Costa. Apesar de você: a música e a ditadura. Terra Magazine, 7 dez. 2006. Disponível em: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1287156-EI8214,00-Apesar+de+voce+a+musica+e+a+ditadura.html. Acesso em 17 mai. 2010.
MEMORIA, Bruno. Apesar de você, Médici... MPB. Rio de Janeiro, 29 fev. 2008. Disponível em: http://brunomemoria.blogspot.com/2008/02/apesar-de-voc-mdici.html. Acesso em: 17 mai. 2010.
MENESES, Adélia Bezerra de. Desenho Mágico: poesia e política em Chico Buarque. Cotia (SP): Ateliê Editorial, 2000. In: ANDRÉ, Crislaine; TEIXEIRA, Níncia Cecília Ribas Borges. Uma análise das condições de produção musical da época da ditadura. Guarapuava (PR): Universidade Estadual do Centro-Oeste, 2008. Disponível em: http://www.intercom.org.br/papers/regionais/sul2008/resumos/R10-0254-1.pdf. Acesso em: 20 mai. 2010.
PATRICIO, Nathalia Sautchuk. Apesar de você. Disponível em: http://stoa.usp.br/nathaliapatricio/weblog/50628.html. Acesso em: 20 mai. 2010.
PINHO, Cristina. Arquivos da ditadura militar. Disponível em: http://www.anhembi.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=53221&sid=1925. Acesso em 17 mai. 2010.
REZENDE JR., José. Aos 55 anos, o autor de grandes clássicos da MPB diz que está mais interessado no prazer do que no sucesso. Correio Braziliense. Brasília, 2 set. 1999. Disponível em: http://www.chicobuarque.com.br/texto/emtrevistas/correio_0209.htm. Acesso em: 17 mai. 2010.
SEVERIANO, Jairo; MELLO, Zuza Homem de. In: 85 anos de Música Brasileira, vol. 2, 1ª ed. São Paulo: Editora 34, 1997. Disponível em: http://www.chicobuarque.com.br/letras/notas/n_zuza_apesarde.htm. Acesso em: 20 mai. 2010.
WERNECK, Humberto. Chico Buarque: letra e música. São Paulo, Companhia das Letras, 1989. Disponível em: http://www.chicobuarque.com.br/letras/notas/n_apesarde.htm. Acesso em: 20 mai. 2010.
Comentários