Vida sem vagas
Grande parte da população baiana, subserviente ao Sistema Único de Saúde (Sus) para atendimentos de urgência e de emergência, reivindica uma vaga nas unidades de saúde pública. É uma magna legião de remediados: nosso povo reclama e batalha ardorosamente para equacionar o dilema da ausência de vagas nos hospitais, nos ambulatórios e nos postos. Como podemos observar diariamente, a carência de atendimento e/ou a sua má qualidade não passam de uma excrescência. Percebemos concisamente que o nosso sistema sanitário oficial está imerso num caos, até porque há poucos recintos vacantes para que os pacientes se alojem a fim de compensar os diversos e infinitos males por eles sofridos. A deficiência e a indisponibilidade de vagas em leitos provocam uma tremenda confusão nos enfileiramentos de espera. Justifica, ainda, uma imensa e quilométrica cruzada para conseguir expectativas prolongadas de vitalidade e de saúde. Implorando por melhor qualidade de vida e por bem-estar, pessoas adoen...