Pfizer e BioNTech pedem autorização para uso emergencial de vacina na Europa

Decisão ocorreu semanas após farmacêuticas solicitarem aprovação do imunizante contra Covid-19 nos EUA e no Reino Unido

Com informações da Reuters e do portal Bahia.ba

Matéria atualizada às 22h52


Vacina apresenta 95% de eficácia na prevenção do novo coronavírus
Dado Ruvic/Reuters


Semanas após adotarem decisões semelhantes nos Estados Unidos e no Reino Unido, a estadunidense Pfizer e a alemã BioNTech solicitaram à Agência Europeia de Medicamentos (EMA) autorização condicional para o uso emergencial da sua vacina contra a Covid-19 na Europa. O anúncio foi realizado pelas farmacêuticas nesta terça-feira (1º), em Frankfurt, na Alemanha.

De acordo com a agência de notícias Reuters, o pedido para o órgão regulador de medicamentos na União Europeia (UE) se concretizou depois de as duas companhias reivindicarem a aprovação do seu imunizante nos EUA, em 20 de novembro último. Com esse processo, elas estão mais próximas de lançá-lo no mercado.

A Pfizer e a BioNTech estão, assim como a rival Moderna, cumprindo cada etapa na busca pelo lançamento da vacina na Europa, potencialmente ainda neste ano. O laboratório estadunidense anunciou nesta segunda-feira, 30 de novembro, que solicitaria à EMA a recomendação da aprovação condicional para a sua candidata no continente.

O resultado final dos testes com a vacina que está sendo desenvolvida conjuntamente pelas duas farmacêuticas, divulgado em 18 de novembro, demonstrou que o imunizante apresenta 95% de eficácia na prevenção da Covid-19, mas sem preocupações de segurança relevantes. Esse índice acentua a possibilidade, ainda neste mês, de uma aprovação nos EUA e na UE.

Pedido conclui fase iniciada em outubro

A reivindicação feita na Europa marcou a conclusão da análise contínua, iniciada junto à EMA em 6 de outubro. Já o governo do Reino Unido informou, na semana passada, que a parceria entre os laboratórios estadunidense e alemão relatou dados de seus testes clínicos para a Agência Regulatória de Medicamentos e Saúde britânica (MHRA, na sigla em inglês).

No Brasil, também nesta terça-feira (1º), o Ministério da Saúde anunciou que as vacinas contra o novo coronavírus, a serem incluídas no Plano Nacional de Imunização, devem ser termoestáveis, podendo ser armazenadas em temperaturas de 2 a 8° C. Portanto, o imunizante da Pfizer e da BioNTech não deverá ser aplicado no País, pois exige temperaturas a partir de -70º C para o seu armazenamento.

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