Encontro discute ações nos territórios baianos

Representantes de cada área de identidade participaram, em Salvador, de debate promovido por coordenação estadual que trata do tema

 

Com informações da assessoria de comunicação da Secretaria do Planejamento

 

Constituídos por suas peculiaridades, os 27 territórios de identidade da Bahia (veja mapa acima) são reconhecidos pelo poder público

(Imagem: Divulgação/Seplan)

 

Apresentar as atividades e os projetos efetuados nos territórios de identidade, além de intensificar a troca de experiências entre os colegiados de cada região. Esses foram os assuntos da pauta de discussão no Encontro da Coordenação Estadual dos Territórios de Identidade da Bahia (CET), organizado em parceria com a Secretaria do Planejamento.

 

O evento aconteceu no período de 2 a 4 deste mês, no Grande Hotel da Barra, em Salvador. De acordo com a assessoria de comunicação da secretaria, representantes dos 27 territórios que compõem o espaço geográfico baiano tiveram a oportunidade de evidenciar os andamentos dos trabalhos e de expor os pontos de dificuldades encontrados em suas respectivas áreas.

 

Representante do Território Médio Sudoeste, Dorivaldo Júnior explicou que o encontro viabiliza a consolidação da política territorial. “Estamos planejando e avaliando projetos, trocando experiências, bem como compartilhando as diversas dificuldades. Além disso, aqui é um espaço de desenvolvimento de novas ações”, disse.

 

A importância do encontro para a agricultura familiar foi destacada pelo membro da CET, Edmilson Saraiva. “Todas as ações e (todos os) projetos desenvolvidos irão refletir direta ou indiretamente nos agricultores familiares, e por isso temos como objetivo traçar políticas públicas que possam beneficiá-los”, argumentou.

 

Entre outros pontos discutidos, o intercâmbio de experiências e singularidades entre os representantes dos 27 colegiados territoriais fizeram com que o debate atingisse o ápice. Foi o que esclareceu o representante do Território Litoral Sul, Washington Cerqueira, também membro da coordenação.

 

“Cada (território) tem suas áreas específicas e existem as diferenças, porém existem similaridades que devem ser observadas, alcances que foram conquistados por outros territórios e isto deve ser aplicado nos demais territórios”, afirmou.

 

Diálogo constante

 

Instituída como um espaço político onde são apresentados os territórios e seus respectivos colegiados, que vem expandindo e legitimando o diálogo entre esses grupos e os diversos organismos públicos, a CET é formada por representantes territoriais, entidades da sociedade civil organizada e instituições governamentais.

 

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria do Planejamento, a CET busca articular ações de suporte ao processo de organização, planejamento e gestão dos territórios de identidade da Bahia. Além dessa premissa, a coordenação tem a incumbência de promover debates e negociações para ampliar o processo de articulação de políticas públicas.

 

Os 27 territórios de identidade baianos, constituídos a partir das especificidades e peculiaridades de cada região, têm sua existência reconhecida oficialmente pelo governo do estado.

 

Tal existência motivou a identificação de prioridades temáticas delineadas pela realidade local, possibilitando o desenvolvimento equilibrado e sustentável inter-regional. Sua metodologia se alicerça no sentimento de pertencimento comunitário, no qual todas as representações foram convidadas a opinar numa atmosfera democrática.