Médicos estrangeiros participam de encontro com autoridades baianas
Antes de trabalhar em
unidades básicas de 22 municípios em situação de pobreza no estado, profissionais terão aulas
de português e noções sobre o sistema de saúde pública do Brasil
Com informações da TV Bahia e do portal G1 Bahia
Inseridos no programa Mais Médicos, do Governo Federal, os médicos estrangeiros, recém-chegados à Bahia, se encontraram na manhã desta sexta-feira (30) com autoridades sanitárias oficiais e gestores dos municípios do interior do estado onde irão recebê-los, na Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UnaSus), na Federação. Esses municípios, apontados como mais carentes, terão mais de 60 profissionais de nacionalidades distintas, que serão submetidos a treinamento prévio por duas semanas.
A cerimônia, além de congregar prefeitos, secretários municipais e médicos estrangeiros, contou ainda com as presenças de representantes do Governo Federal, da Prefeitura de Salvador e do secretário estadual da Saúde, Jorge Solla. Na primeira etapa do projeto, 64 médicos de países como Argentina, Cuba, Espanha, Portugal e Estados Unidos atuarão em unidades de atenção básica de 22 municípios, que estão entre os mais pobres do estado, onde deve recepcionar o maior quantitativo de profissionais oriundos do exterior.
Durante o encontro, eles receberam kits para estudo e, na próxima segunda-feira, 2 de setembro, começarão a assistir a cursos de aperfeiçoamento oferecidos no Instituto Anísio Teixeira (IAT), na Avenida Paralela, com aulas de português e noções de saúde pública no Brasil. A partir do dia 16, se acomodarão em municípios interioranos. De acordo com a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), todos os médicos que aportaram no estado já falam português, alguns com fluência mínima, mas a previsão é que, com o tempo, eles se familiarizem com o idioma.
“Esses médicos vão trabalhar em postos de saúde que existem, que estão equipados, que têm enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes comunitários, então a maioria absoluta tem dentistas. Então não são para postos de saúde que ainda vão ser construídos”, afirmou Solla à reportagem da TV Bahia.
Um desafio distante
Entre os 400 médicos cubanos que desembarcaram em solo brasileiro está Emilio Vidal, que vai atender em Cocos, município do oeste baiano, na divisa entre Minas Gerais e Goiás. Emilio jamais conheceu a cidade, situada a mais de mil quilômetros de Salvador, porém já sabe o desafio que brevemente ele presenciará. “Fica muito longe da capital da Bahia, que tem problemas de saúde. Nós vamos trabalhar onde seja necessário. A tarefa é grande, mas não é difícil”, declarou.
Presente à cerimônia, o prefeito de Cocos, Alexnaldo Correia Moreira (PP), o Dr. Alex, em depoimento à TV Bahia, lamentou a ausência de médicos naquela cidade. “Nós não temos encontrado médicos que queiram ir para o nosso município. Com a vinda desses profissionais, nós cadastramos quatro e estamos dando-lhes treinamentos que vão ajudar muito na cobertura da população da nossa cidade”, disse.
Com informações da TV Bahia e do portal G1 Bahia
Inseridos no programa Mais Médicos, do Governo Federal, os médicos estrangeiros, recém-chegados à Bahia, se encontraram na manhã desta sexta-feira (30) com autoridades sanitárias oficiais e gestores dos municípios do interior do estado onde irão recebê-los, na Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UnaSus), na Federação. Esses municípios, apontados como mais carentes, terão mais de 60 profissionais de nacionalidades distintas, que serão submetidos a treinamento prévio por duas semanas.
A cerimônia, além de congregar prefeitos, secretários municipais e médicos estrangeiros, contou ainda com as presenças de representantes do Governo Federal, da Prefeitura de Salvador e do secretário estadual da Saúde, Jorge Solla. Na primeira etapa do projeto, 64 médicos de países como Argentina, Cuba, Espanha, Portugal e Estados Unidos atuarão em unidades de atenção básica de 22 municípios, que estão entre os mais pobres do estado, onde deve recepcionar o maior quantitativo de profissionais oriundos do exterior.
Durante o encontro, eles receberam kits para estudo e, na próxima segunda-feira, 2 de setembro, começarão a assistir a cursos de aperfeiçoamento oferecidos no Instituto Anísio Teixeira (IAT), na Avenida Paralela, com aulas de português e noções de saúde pública no Brasil. A partir do dia 16, se acomodarão em municípios interioranos. De acordo com a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), todos os médicos que aportaram no estado já falam português, alguns com fluência mínima, mas a previsão é que, com o tempo, eles se familiarizem com o idioma.
“Esses médicos vão trabalhar em postos de saúde que existem, que estão equipados, que têm enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes comunitários, então a maioria absoluta tem dentistas. Então não são para postos de saúde que ainda vão ser construídos”, afirmou Solla à reportagem da TV Bahia.
Um desafio distante
Entre os 400 médicos cubanos que desembarcaram em solo brasileiro está Emilio Vidal, que vai atender em Cocos, município do oeste baiano, na divisa entre Minas Gerais e Goiás. Emilio jamais conheceu a cidade, situada a mais de mil quilômetros de Salvador, porém já sabe o desafio que brevemente ele presenciará. “Fica muito longe da capital da Bahia, que tem problemas de saúde. Nós vamos trabalhar onde seja necessário. A tarefa é grande, mas não é difícil”, declarou.
Presente à cerimônia, o prefeito de Cocos, Alexnaldo Correia Moreira (PP), o Dr. Alex, em depoimento à TV Bahia, lamentou a ausência de médicos naquela cidade. “Nós não temos encontrado médicos que queiram ir para o nosso município. Com a vinda desses profissionais, nós cadastramos quatro e estamos dando-lhes treinamentos que vão ajudar muito na cobertura da população da nossa cidade”, disse.
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