Começa amanhã campanha antipólio
Prevista para terminar em 15 de julho, etapa inicial da ação tem como meta vacinar 95% das crianças menores de cinco anos contra a paralisia infantil em todo o país
Com informações de A Tarde Online e da assessoria de comunicação do Ministério da Saúde
Será iniciada, nesta segunda-feira (13), a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Em todo o território brasileiro, devem ser imunizadas crianças menores de cinco anos como forma de prevenir a paralisia infantil. A meta da campanha, com previsão de término no dia 15 de julho, é vacinar 95% do público-alvo, equivalente a 14.148.182 crianças que se situam na faixa etária mencionada.
A segunda etapa ocorrerá no dia 13 de agosto. Lançada na última terça-feira (7) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, junto com a estratégia de imunização contra o sarampo, a campanha antipólio mobilizará mais de 350 mil profissionais em todo o país. O procedimento para a aplicação da vacina é simples: são apenas duas gotinhas.
O Ministério da Saúde investiu, para as duas fases da operação, R$ 46,6 milhões na aquisição e na distribuição de vacinas e insumos. Mais R$ 20,2 milhões foram destinados pelo ministério para os fundos de saúde das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
Dia D
No próximo sábado (18), o Dia D, o Sistema Único de Saúde (Sus) iniciará a primeira etapa de mobilização da campanha de vacinação contra a pólio, com postos a serem instalados nos municípios de todos os estados. “Se a criança estiver no dia se sentindo mal, com algum problema, o ideal é levá-la ao posto de vacinação. Lá o profissional vai avaliar se deve ou não vacinar essa criança agora”, admite Padilha.
Doença infectocontagiosa grave, cuja infecção manifesta-se principalmente por via oral, a poliomielite é causada e transmitida por um vírus denominado poliovírus. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada pela patologia, porém apresenta sérias lesões que interferem no sistema nervoso, provocando paralisia. Ela ocorre em especial nos membros inferiores, dificultando a sua locomoção.
O último caso de poliomielite no Brasil foi diagnosticado em março de 1989, no município de Sousa, no sertão da Paraíba. Seis anos depois, em 12 de dezembro de 1994, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) conferiram ao país o certificado de erradicação da doença infectocontagiosa.
Sarampo deve ser prevenido
De modo simultâneo ao Dia D de imunização antipólio, no próximo sábado, crianças com faixa etária compreendida entre 1 ano e menores de 7 anos começarão a serem vacinadas contra o sarampo. A vacina aplicada para preveni-la, a tríplice viral, também combate a caxumba e a rubéola. Oito unidades da federação estão aderindo à ação: Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
A imunização é obrigatória nos municípios dos estados supracitados, mesmo que as crianças já tenham sido anteriormente vacinadas contra o sarampo. Nos demais estados, a operação de combate à doença infectocontagiosa aguda coincidirá com o começo da segunda etapa de vacinação contra a pólio, no dia 13 de agosto.
“Vacinando as crianças, ampliamos a cobertura vacinal do país contra essas duas doenças, paralisia infantil e sarampo, que ainda ocorrem de maneira importante em diversos países”, salienta Padilha. Para o ministro, a ação preventiva será reforçada em virtude de uma epidemia de sarampo no continente europeu.
Livre do sarampo
Chamada “campanha de seguimento”, a vacinação antissarampo costuma ser realizada em intervalos de três a cinco anos, com o objetivo de intensificar a proteção das crianças contra a patologia. A operação mantém o Brasil efetivamente livre da transmissão do vírus causador da doença. Os oito estados para que a imunização seja efetuada foram identificados levando em consideração três critérios: maior fluxo turístico, densidade operacional e localidades com menores coberturas da tríplice viral nos últimos anos.
Durante os períodos de vacinação contra a poliomielite e o sarampo, as crianças devem comparecer aos postos de saúde de todo o Brasil, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 h, sendo acompanhadas obrigatoriamente dos pais ou responsáveis. Para isso, é recomendável levar a carteira de vacinação infantil para atualizar as doses aplicadas.
Com informações de A Tarde Online e da assessoria de comunicação do Ministério da Saúde
Será iniciada, nesta segunda-feira (13), a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Em todo o território brasileiro, devem ser imunizadas crianças menores de cinco anos como forma de prevenir a paralisia infantil. A meta da campanha, com previsão de término no dia 15 de julho, é vacinar 95% do público-alvo, equivalente a 14.148.182 crianças que se situam na faixa etária mencionada.
A segunda etapa ocorrerá no dia 13 de agosto. Lançada na última terça-feira (7) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, junto com a estratégia de imunização contra o sarampo, a campanha antipólio mobilizará mais de 350 mil profissionais em todo o país. O procedimento para a aplicação da vacina é simples: são apenas duas gotinhas.
O Ministério da Saúde investiu, para as duas fases da operação, R$ 46,6 milhões na aquisição e na distribuição de vacinas e insumos. Mais R$ 20,2 milhões foram destinados pelo ministério para os fundos de saúde das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
Dia D
No próximo sábado (18), o Dia D, o Sistema Único de Saúde (Sus) iniciará a primeira etapa de mobilização da campanha de vacinação contra a pólio, com postos a serem instalados nos municípios de todos os estados. “Se a criança estiver no dia se sentindo mal, com algum problema, o ideal é levá-la ao posto de vacinação. Lá o profissional vai avaliar se deve ou não vacinar essa criança agora”, admite Padilha.
Doença infectocontagiosa grave, cuja infecção manifesta-se principalmente por via oral, a poliomielite é causada e transmitida por um vírus denominado poliovírus. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada pela patologia, porém apresenta sérias lesões que interferem no sistema nervoso, provocando paralisia. Ela ocorre em especial nos membros inferiores, dificultando a sua locomoção.
O último caso de poliomielite no Brasil foi diagnosticado em março de 1989, no município de Sousa, no sertão da Paraíba. Seis anos depois, em 12 de dezembro de 1994, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) conferiram ao país o certificado de erradicação da doença infectocontagiosa.
Sarampo deve ser prevenido
De modo simultâneo ao Dia D de imunização antipólio, no próximo sábado, crianças com faixa etária compreendida entre 1 ano e menores de 7 anos começarão a serem vacinadas contra o sarampo. A vacina aplicada para preveni-la, a tríplice viral, também combate a caxumba e a rubéola. Oito unidades da federação estão aderindo à ação: Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
A imunização é obrigatória nos municípios dos estados supracitados, mesmo que as crianças já tenham sido anteriormente vacinadas contra o sarampo. Nos demais estados, a operação de combate à doença infectocontagiosa aguda coincidirá com o começo da segunda etapa de vacinação contra a pólio, no dia 13 de agosto.
“Vacinando as crianças, ampliamos a cobertura vacinal do país contra essas duas doenças, paralisia infantil e sarampo, que ainda ocorrem de maneira importante em diversos países”, salienta Padilha. Para o ministro, a ação preventiva será reforçada em virtude de uma epidemia de sarampo no continente europeu.
Livre do sarampo
Chamada “campanha de seguimento”, a vacinação antissarampo costuma ser realizada em intervalos de três a cinco anos, com o objetivo de intensificar a proteção das crianças contra a patologia. A operação mantém o Brasil efetivamente livre da transmissão do vírus causador da doença. Os oito estados para que a imunização seja efetuada foram identificados levando em consideração três critérios: maior fluxo turístico, densidade operacional e localidades com menores coberturas da tríplice viral nos últimos anos.
Durante os períodos de vacinação contra a poliomielite e o sarampo, as crianças devem comparecer aos postos de saúde de todo o Brasil, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 h, sendo acompanhadas obrigatoriamente dos pais ou responsáveis. Para isso, é recomendável levar a carteira de vacinação infantil para atualizar as doses aplicadas.
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