Saberes serão discutidos em ciclo
Unijorge promove quinta edição do Interculte, cuja temática foi escolhida como interlocutora entre os conhecimentos científico e popular criativa e dinamicamente
De 19 a 21 de outubro, o Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge), em seu campus central na Paralela, em Salvador, recepcionará discentes, docentes e especialistas das incrementadas vertentes da sabedoria e do conhecimento humanos, com a exercitação de atividades acadêmicas e culturais. Será realizada, nesse período, a quinta edição do prestigiado Encontro Interdisciplinar de Cultura, Tecnologias e Educação (Interculte), evento anual que desde 2006 implica na confluência entre saberes e contribuições das comunidades em geral. O encontro deste ano, assim como nos predecessores, abrangerá reuniões de categorias diferenciadas, entre palestras, minicursos e mesas-redondas.
Seu objetivo é incentivar o contínuo diálogo e estimular no âmbito acadêmico a produção, a socialização e a divulgação de conhecimentos científicos no segmento educacional, promovendo intercâmbios entre alunos, pesquisadores e instituições de ensino, sem ignorar as parcerias com a sociedade. No bojo do V Interculte, será promovido um profícuo debate a respeito dos saberes, partindo da premissa de que a ciência tem uma articulação com os demais campos sapienciais. Além disso, a função exercida por uma instituição de ensino superior (IES) é "contribuir para o desenvolvimento da cidadania através de uma aproximação cada vez maior entre as pessoas via conhecimento".
O tema do V Interculte, "Conhecimento Científico/Reconhecimento Popular: Saberes Possíveis?", foi proposto pela coordenadora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da instituição, Patrícia Barros Moraes. Segundo ela, o tema foi escolhido para estabelecer um diálogo entre os conhecimentos popular, produzido empiricamente através das suas diferenças, e o científico, que utiliza métodos sistematizadores. "A ideia é trabalhar os dois numa forma criativa, dinâmica e interessante, para que os alunos percebam que não existe um melhor do que o outro, mas que existem diferenças entre eles; são dois tipos conhecidos, válidos, importantes para o ser humano, fundamental para que a gente proponha esse diálogo", elucida Patrícia.
De 19 a 21 de outubro, o Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge), em seu campus central na Paralela, em Salvador, recepcionará discentes, docentes e especialistas das incrementadas vertentes da sabedoria e do conhecimento humanos, com a exercitação de atividades acadêmicas e culturais. Será realizada, nesse período, a quinta edição do prestigiado Encontro Interdisciplinar de Cultura, Tecnologias e Educação (Interculte), evento anual que desde 2006 implica na confluência entre saberes e contribuições das comunidades em geral. O encontro deste ano, assim como nos predecessores, abrangerá reuniões de categorias diferenciadas, entre palestras, minicursos e mesas-redondas.
Seu objetivo é incentivar o contínuo diálogo e estimular no âmbito acadêmico a produção, a socialização e a divulgação de conhecimentos científicos no segmento educacional, promovendo intercâmbios entre alunos, pesquisadores e instituições de ensino, sem ignorar as parcerias com a sociedade. No bojo do V Interculte, será promovido um profícuo debate a respeito dos saberes, partindo da premissa de que a ciência tem uma articulação com os demais campos sapienciais. Além disso, a função exercida por uma instituição de ensino superior (IES) é "contribuir para o desenvolvimento da cidadania através de uma aproximação cada vez maior entre as pessoas via conhecimento".
O tema do V Interculte, "Conhecimento Científico/Reconhecimento Popular: Saberes Possíveis?", foi proposto pela coordenadora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da instituição, Patrícia Barros Moraes. Segundo ela, o tema foi escolhido para estabelecer um diálogo entre os conhecimentos popular, produzido empiricamente através das suas diferenças, e o científico, que utiliza métodos sistematizadores. "A ideia é trabalhar os dois numa forma criativa, dinâmica e interessante, para que os alunos percebam que não existe um melhor do que o outro, mas que existem diferenças entre eles; são dois tipos conhecidos, válidos, importantes para o ser humano, fundamental para que a gente proponha esse diálogo", elucida Patrícia.
Critério metodológico
Membro da Comissão Organizadora do ciclo, a coordenadora de Jornalismo da Unijorge explica o critério processual utilizado na corroboração temática, cuja intenção é discutir a apreensão do conhecimento e os seus formatos pluralizados. "Na verdade, o critério é de um olhar que eu já tenho por trabalhar numa metodologia científica. Então, aquilo que eu utilizei é pelo que eu já leio e estudo da metodologia científica, dos tipos de conhecimento, da sua produção." Produzir, difundir e discutir conhecimentos, aliando-se à capacidade de transmitir, comunicar e vivenciar o mundo, são habilidades substanciais para a história da humanidade. Toda a manifestação do conhecimento só é possível pela conciliação com a realidade do outro.
Tendo como público-alvo estudantes e profissionais, o encontro interdisciplinar lhes é aberto. Patrícia Moraes ressalta que, para organizá-lo, a Unijorge recebe anualmente corpos discentes de outras instituições de ensino superior de Salvador e de outros municípios da Bahia, com o propósito de apresentarem seus trabalhos expositivamente. As modalidades embutidas no V Interculte, de acordo com Patrícia, serão mesas-redondas, palestras, oficinas, minicursos e apresentações de artigos científicos. Haverá, além das categorias supracitadas, painéis e comunicações orais. Quanto aos minicursos oferecidos, serão estendidos para todos os mais de 30 cursos disponíveis, hierarquizados entre licenciaturas e bacharelados.
Membro da Comissão Organizadora do ciclo, a coordenadora de Jornalismo da Unijorge explica o critério processual utilizado na corroboração temática, cuja intenção é discutir a apreensão do conhecimento e os seus formatos pluralizados. "Na verdade, o critério é de um olhar que eu já tenho por trabalhar numa metodologia científica. Então, aquilo que eu utilizei é pelo que eu já leio e estudo da metodologia científica, dos tipos de conhecimento, da sua produção." Produzir, difundir e discutir conhecimentos, aliando-se à capacidade de transmitir, comunicar e vivenciar o mundo, são habilidades substanciais para a história da humanidade. Toda a manifestação do conhecimento só é possível pela conciliação com a realidade do outro.
Tendo como público-alvo estudantes e profissionais, o encontro interdisciplinar lhes é aberto. Patrícia Moraes ressalta que, para organizá-lo, a Unijorge recebe anualmente corpos discentes de outras instituições de ensino superior de Salvador e de outros municípios da Bahia, com o propósito de apresentarem seus trabalhos expositivamente. As modalidades embutidas no V Interculte, de acordo com Patrícia, serão mesas-redondas, palestras, oficinas, minicursos e apresentações de artigos científicos. Haverá, além das categorias supracitadas, painéis e comunicações orais. Quanto aos minicursos oferecidos, serão estendidos para todos os mais de 30 cursos disponíveis, hierarquizados entre licenciaturas e bacharelados.
Abrindo com aula-show
O cantor, compositor, pianista e professor de Literatura Brasileira da Universidade de São Paulo (USP), José Miguel Wisnik, terá a incumbência de proferir a palestra de abertura do evento, às 19 h, no Auditório Zélia Gattai, em forma de aula-show. O músico paulista, que também é mestre e doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP, foi designado pela pró-reitora de Graduação, Midian Monteiro Garcia, e compartilhará a conferência inaugural com o violonista e compositor gaúcho Arthur Nestrovski. Wisnik e Nestrovski, crítico literário e musical e, desde janeiro, diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), hibridizarão duas artes – música e literatura – em sinergia com o ambiente acadêmico.
Patrícia conta que Midian entrou em contato com Wisnik e, no momento oportuno, ela o escolheu. No encerramento, não haverá, peculiarmente, uma palestra específica. Em lugar das tradicionais conferências, a coordenadora de curso suspeita que a quarta edição do encontro se despedirá com uma atração musical, possivelmente um grupo de samba de roda. "A gente não vai ter uma palestra de encerramento. Provavelmente, a gente vai ter um show, com uma banda, como despedida", diz ela. As expectativas, segundo Patrícia, são as melhores possíveis, tendo condições de promover um evento bem-sucedido e grandioso quanto à repercussão e à aceitação por parte dos alunos.
Comentários