Parabéns a todas as mulheres de corpo e alma!
Deputada Olívia Santana (quarta, da esquerda para a direita), junto a outras mulheres vitoriosas
Foto: Hugo Gonçalves - 16/03/2018
Neste oitavo dia do mês
de março se comemora uma efeméride de extrema valia no calendário mundial, que
reverencia todas as mulheres, bem como as conquistas obtidas em conjunto por
todas elas. São, portanto, heroínas audazes, vitoriosas, batalhadoras,
militantes, trabalhadoras, chefes de família e, em especial, guardiãs da
liberdade, que há séculos reivindicam ardorosamente seus irrenunciáveis
direitos e obrigações.
Me refiro, enfim, ao Dia
Internacional da Mulher, solenemente instituído pela Organização das Nações
Unidas (ONU), em 1975, que objetiva celebrar as sucessivas lutas e conquistas
alcançadas por esses seres bravamente femininos ao longo dos seus respectivos itinerários
– que nem sempre eram terrenos férteis para a sua efetiva emancipação e
desenvolvimento – em âmbito planetário.
As mulheres, na sua
integridade, se traduzem em sinônimo de coragem, audácia, felicidade, autonomia,
libertação, caráter, lealdade e empoderamento, não se resumindo apenas em amor
e beleza. Elas se constituem de fato em autênticos exemplos de virtude e
excelência disseminados aos quatro ventos, não podendo haver entre elas discriminações
quanto à sua origem, cor ou raça, religião, estado civil, orientação sexual,
escolaridade, entre outros atributos peculiares que as distinguem, em
consonância ao tão almejado princípio da igualdade.
Em meio a uma sociedade
que, sob uma perspectiva histórica, apresenta evidências patriarcais,
machistas, misóginas e excludentes, e que muitas vezes ignora a efetivação dos
direitos dos segmentos vulnerabilizados da Humanidade, as mulheres estão aqui e
ali, continuando a exercer suas batalhas diurnas pela superação dos obstáculos
que vêm aparecendo concomitantemente à gradual concessão dos avanços a elas,
nas dimensões social, política, econômica e cultural.
Quero parabenizar todos
os seres femininos de corpo e alma, invencíveis até o final de suas vidas, pela
sua gloriosa efeméride, visando à permanente constituição de um mundo justo, fraterno
e pacífico para todos nós. E que cada mulher – independentemente de ser branca,
preta, parda, indígena, amarela, católica, evangélica, espírita,
candomblecista, entre outras qualidades –, sempre alcance progressos infinitos
em suas trajetórias, embora haja frequentes percalços impeditivos à
concretização da sua utopia emancipatória.
P. S.: A fotografia que ilustra este artigo foi capturada por este jornalista durante a Assembleia Mundial das Mulheres, no Largo do Terreiro de Jesus (Pelourinho), em 16 de março de 2018, evento que integrou a edição do Fórum Social Mundial realizada aqui em Salvador, e mostra a atual deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) ao lado de outras mulheres igualmente engajadas e politizadas.
Antes de se tornar a primeira mulher negra a ser eleita para a Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (Alba), onde também preside a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, a soteropolitana Maria Olívia Santana, 52 anos, ocupou diversos cargos, sem renegar as suas origens como feminina, preta, pobre e popular.
Dentre os mais importantes em seu currículo, a comunista foi presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (Ufba), onde se formou pedagoga, vereadora da capital por três mandatos consecutivos (2003-2012), secretária municipal da Educação e Cultura (2005-2006), secretária estadual de Políticas para as Mulheres (2015-2017) e do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (2017-2018).
Olívia, portanto, é um importante exemplo de como as mulheres, apesar de suas dificuldades, vêm avançando na busca por seus direitos!
P. S.: A fotografia que ilustra este artigo foi capturada por este jornalista durante a Assembleia Mundial das Mulheres, no Largo do Terreiro de Jesus (Pelourinho), em 16 de março de 2018, evento que integrou a edição do Fórum Social Mundial realizada aqui em Salvador, e mostra a atual deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) ao lado de outras mulheres igualmente engajadas e politizadas.
Antes de se tornar a primeira mulher negra a ser eleita para a Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (Alba), onde também preside a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, a soteropolitana Maria Olívia Santana, 52 anos, ocupou diversos cargos, sem renegar as suas origens como feminina, preta, pobre e popular.
Dentre os mais importantes em seu currículo, a comunista foi presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (Ufba), onde se formou pedagoga, vereadora da capital por três mandatos consecutivos (2003-2012), secretária municipal da Educação e Cultura (2005-2006), secretária estadual de Políticas para as Mulheres (2015-2017) e do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (2017-2018).
Olívia, portanto, é um importante exemplo de como as mulheres, apesar de suas dificuldades, vêm avançando na busca por seus direitos!
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