Neto de Brizola integra equipe de governo
O jovem deputado Brizola Neto foi escolhido para ocupar o Ministério do Trabalho, que vem sido exercido em caráter interino por secretário-executivo, mas a presidente não se manifestou oficialmente a respeito da nomeação
Com informações dos portais Yahoo! e Terra e da Wikipédia
Jovem expoente de sua legenda, pela qual é filiado desde a adolescência, o deputado federal Brizola Neto, do Partido Democrático Trabalhista (PDT) fluminense, será o próximo ministro do Trabalho e Emprego. A indicação do congressista para exercer a titularidade da pasta tem o suporte explícito dos sindicalistas atrelados ao partido fundado por seu avô.
O anúncio foi revelado nesta segunda-feira (12) pelo jornalista Ilimar Franco, em sua coluna no jornal carioca O Globo, mas ainda não foi oficializado pela presidente da República, Dilma Rousseff (PT). Conforme escreveu o colunista, a nomeação de Brizola Neto será corroborada se depender de um diálogo pendente entre Dilma e o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.
Desde a demissão de Lupi do Ministério do Trabalho em novembro do ano passado, em decorrência de uma série de escândalos, a pasta está sendo comandada interinamente pelo secretário-executivo Paulo Roberto Pinto. A coluna de Ilimar também citou que o nome do deputado federal Vieira da Cunha (RS), trabalhista histórico, foi cogitado pela presidente, porém não possui apoio suficiente de seu próprio partido.
Até a designação do neto e herdeiro de Leonel Brizola (1922-2004), houve vários fatores burocráticos na escolha de um sucessor para o ministério, ocasionando probabilidades de insatisfação e defecções no PDT. Entretanto, foi estabelecido um consenso entre o governo e a agremiação trabalhista, integrante da sua base aliada.
À sombra do avô
O futuro ministro do Trabalho, porto-alegrense de 33 anos, ingressou no PDT aos 19, em 1997. Iniciou seu itinerário eletivo sete anos mais tarde, como vereador do Rio de Janeiro, onde ele havia se transferido com sua família em 1982, quando da vitória de seu avô no governo do estado, efetuada em meio a uma conturbada manobra do regime militar que estava se findando.
Brizola Neto, ex-presidente nacional da Juventude Socialista, braço juvenil de seu partido, atua como deputado desde 2007, porém não se elegeu em 2010 por estar na condição de suplente do seu colega Sérgio Zveiter (PSD-RJ), atual secretário estadual do Trabalho e Renda do Rio.
Em seu primeiro mandato, ele se tornou um dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional de acordo com os rankings anuais do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), em 2009 e 2010. Também foi, na Câmara dos Deputados, presidente da comissão responsável pela criação de uma empresa pública de prospecção e distribuição do pré-sal.
Com informações dos portais Yahoo! e Terra e da Wikipédia
Confirmação do herdeiro do ex-governador do Rio na pasta dependerá de conversa entre Dilma e Carlos Lupi, afirma colunista do Globo
(Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil)
Jovem expoente de sua legenda, pela qual é filiado desde a adolescência, o deputado federal Brizola Neto, do Partido Democrático Trabalhista (PDT) fluminense, será o próximo ministro do Trabalho e Emprego. A indicação do congressista para exercer a titularidade da pasta tem o suporte explícito dos sindicalistas atrelados ao partido fundado por seu avô.
O anúncio foi revelado nesta segunda-feira (12) pelo jornalista Ilimar Franco, em sua coluna no jornal carioca O Globo, mas ainda não foi oficializado pela presidente da República, Dilma Rousseff (PT). Conforme escreveu o colunista, a nomeação de Brizola Neto será corroborada se depender de um diálogo pendente entre Dilma e o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.
Desde a demissão de Lupi do Ministério do Trabalho em novembro do ano passado, em decorrência de uma série de escândalos, a pasta está sendo comandada interinamente pelo secretário-executivo Paulo Roberto Pinto. A coluna de Ilimar também citou que o nome do deputado federal Vieira da Cunha (RS), trabalhista histórico, foi cogitado pela presidente, porém não possui apoio suficiente de seu próprio partido.
Até a designação do neto e herdeiro de Leonel Brizola (1922-2004), houve vários fatores burocráticos na escolha de um sucessor para o ministério, ocasionando probabilidades de insatisfação e defecções no PDT. Entretanto, foi estabelecido um consenso entre o governo e a agremiação trabalhista, integrante da sua base aliada.
À sombra do avô
O futuro ministro do Trabalho, porto-alegrense de 33 anos, ingressou no PDT aos 19, em 1997. Iniciou seu itinerário eletivo sete anos mais tarde, como vereador do Rio de Janeiro, onde ele havia se transferido com sua família em 1982, quando da vitória de seu avô no governo do estado, efetuada em meio a uma conturbada manobra do regime militar que estava se findando.
Brizola Neto, ex-presidente nacional da Juventude Socialista, braço juvenil de seu partido, atua como deputado desde 2007, porém não se elegeu em 2010 por estar na condição de suplente do seu colega Sérgio Zveiter (PSD-RJ), atual secretário estadual do Trabalho e Renda do Rio.
Em seu primeiro mandato, ele se tornou um dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional de acordo com os rankings anuais do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), em 2009 e 2010. Também foi, na Câmara dos Deputados, presidente da comissão responsável pela criação de uma empresa pública de prospecção e distribuição do pré-sal.
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