Multipliquemos a paz e a caridade

Doar itens essenciais à subsistência humana de caráter pacífico, independentemente de serem materiais ou espirituais, faz com que as pessoas busquem uma forma diferenciada de enxergar o mundo. É por isso que há os constantes gestos de fraternidade e solidariedade, eternos passos gigantescos para consolidar uma vida isenta de sentimentos antagônicos às nossas aspirações divinas.

As guerras existem; o ódio, o temor, a infelicidade, a discórdia, as injustiças, os terrores, a inveja, a ambição e a ganância também. Mas podemos atenuar essas sensações que implicam pessimismo, e abominá-las, só com uma atitude simples e espontânea: exercer o amor ao próximo, retribuindo aos necessitados a paz, a esperança, o entusiasmo, a alegria, a compaixão, a sinceridade e, em primeiro lugar, a adoração ao Senhor.

O auxílio humanitário, fiel e soberano em todas as nossas circunstâncias, generaliza e multiplica continuamente o plantio e o cultivo do equilíbrio social, da doce inocência pueril até a plenitude da velhice. Se não existisse assistência e consolo, não nos tornaríamos operários encarregados de uma condição vital próspera e, portanto, estaríamos reduzidos a reféns do egoísmo e da deficiência nutritiva do corpo e da alma.

Vejamos quantas crianças, quantos adolescentes, quantos adultos, quantos idosos, quantos centenários pobres, desprovidos de abrigo, comida e vestuário, se readequando a uma outra ocasião proporcionada pelo voluntariado. Quanto magnífico, de horizontal dimensão, e laborioso o esforço dos voluntários em retribuí-los, tão profundas são e sempre serão as probabilidades de as pessoas se sobreviverem, mesmo em situações bastante árduas e perigosas.

Nessa acepção, persistência e perseverança jamais agem em separado, como intermediários construtores de um cotidiano iluminado por Jesus, não somente nas temporalidades que antecedem o Natal e o Ano Novo, mas também durante todos os ciclos e itinerários. Precisamos nos solidarizar em prol da harmonização coletiva, a começar pela família, fundamento de um perfeito laço amoroso, coadjuvado por sua respectiva vizinhança.

Queremos que este contexto que estamos presenciando se baseie numa atmosfera proveitosa, conciliadora e digna de louvor, de misericórdia, de caridade e de muitas lutas a fim de obtermos prováveis tentativas de sucesso. Exatamente com a efetivação da fé em Deus é que a não-violência, por enquanto um singelo desejo, uma mera utopia, se metamorfoseie em exercício usual e intrínseco do ser humano.

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