Mário Kertész filia-se ao PMDB

Radialista e ex-prefeito soteropolitano é um dos prováveis aspirantes à disputa municipal do ano que vem

Com informações da Tribuna da Bahia Online

PMDB havia abrigado o hoje comunicador na segunda metade da década de 1980, quando retornou à prefeitura por via direta
(Foto: Divulgação)

Uma das prováveis potencialidades de oposição à sucessão municipal de outubro de 2012, o radialista e empresário Mário Kertész, 67 anos, aceitou o convite de filiação ao PMDB, fato que se concretizará na próxima segunda-feira (26). Lideranças de partidos oposicionistas, como DEM e PSDB, admitem a hipótese de que Kertész seja tido como um nome forte no bloco, porém eles ainda não chegaram a um consenso.

Aliados e adversários do virtual aspirante peemedebista ao Palácio Thomé de Souza – ex-prefeito de Salvador por duas vezes (1979-1981 e 1986-1988) e dono da Rádio Metrópole –, tratam a adesão dele à legenda capitaneada na Bahia pelos irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima como possibilidade concreta de candidatura.

“É uma etapa vencida. Agora, vamos continuar as conversas com os partidos de oposição ao PT na Bahia para costurar a candidatura unificada”, frisa o deputado federal Lúcio Vieira Lima, presidente estadual do PMDB, em entrevista ao portal Bocão News. Lúcio ainda considera o ato de filiação de Mário Kertész ao partido como “um passo”, mas não fará com que ele encabece a chapa oposicionista.

Partido o acolhera nos anos 80

Foi exatamente no PMDB que Kertész, após ocupar a prefeitura por via indireta durante a ditadura militar, sendo indicado por Antônio Carlos Magalhães em seu segundo governo estadual, retornou ao posto máximo da administração da capital baiana em 1985, através de eleições livres. Àquela altura, ele já havia hostilizado com o carlismo, contando com uma superaliança que incluía forças de esquerda, como o PC do B e o antigo PCB (atual PPS).

Kertész diagnostica as pretensões de se tornar ou não candidato a prefeito por causa do seu ingresso nos quadros do partido dos Vieira Lima. “Eu não preciso, não estou a fim, estou feliz aqui na rádio (Metrópole), tem 17 anos que estou aqui, adoro o que faço, estou bem, tranquilo, feliz da vida. Já passei por muitos momentos difíceis e bons, não tenho do que me queixar, e nem tenho por que sair procurando feito doido”, satisfaz o radialista ao jornal Tribuna da Bahia.

No campo adverso à base governista liderada pelo PT, além do ex-prefeito, os deputados federais ACM Neto, líder do DEM na Câmara, e Antônio Imbassahy, vice-líder do PSDB, também estão na corrida sucessória do ano que vem. Tanto o democrata quanto o tucano, ex-concorrentes no pleito de 2008, são enfáticos nas suas ambições em disputar a cadeira de chefe do Poder Executivo municipal.

Comentários