Poder Manipulador
Você um dia já ouviu falar em certas expressões que refletem a ideia de algo desconhecido, de uma incógnita, como "terceiras intenções", "quinto elemento", "sexto sentido" e "oitava maravilha". Entretanto, até agora, nenhum de nós já decifrou, desvendou ou determinou um item definitivo no seio dessas famigeradas incógnitas insuspeitáveis. Só pelo menos na ilusão particular. E do tal quarto poder você já ouviu falar?
Existe, obviamente, o quarto poder, exclusivo do jornalismo e dos demais serviços comunicacionais numa mentalidade mais complexa. Nessa acepção, ele qualifica a potencialidade midiática universal, aludindo aos três poderes tradicionais do cenário político - o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Seu propósito basilar é manipular a opinião pública, ameaçando o livre arbítrio e maculando a imparcialidade e a independência na imprensa.
Quando os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, autênticos pilares do Estado democrático, não estão agindo na vida pública, o quarto poder, batizado assim mesmo devido a essa ausência, toma a dianteira, intervindo deliberadamente em todos os nossos momentos diuturnos.
Bem diferente daquele que vigorava no período imperial brasileiro (1822-1889), o Poder Moderador, que situava numa posição elevada em detrimento das três esferas clássicas, justificando o absolutismo, o quarto poder ao qual estamos nos referindo impõe regras de comportamento e de atitude aos receptores. Além de ditar normas, o Poder Manipulador, como seria designado oficialmente o quarto poder, possui o dom de influir na triagem dos indivíduos e da sociedade na sua completude.
Quando os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, autênticos pilares do Estado democrático, não estão agindo na vida pública, o quarto poder, batizado assim mesmo devido a essa ausência, toma a dianteira, intervindo deliberadamente em todos os nossos momentos diuturnos.
Bem diferente daquele que vigorava no período imperial brasileiro (1822-1889), o Poder Moderador, que situava numa posição elevada em detrimento das três esferas clássicas, justificando o absolutismo, o quarto poder ao qual estamos nos referindo impõe regras de comportamento e de atitude aos receptores. Além de ditar normas, o Poder Manipulador, como seria designado oficialmente o quarto poder, possui o dom de influir na triagem dos indivíduos e da sociedade na sua completude.
Magnificentes conglomerados de mídia nacionais e internacionais não são brutalmente demagógicos, todavia uma de suas habilidades primordiais é a manipulação ou a alienação, de forma sutil ou exagerada, de qualquer agrupamento social, seja anônimos ou famosos. Tal manipulação pode ser germinada, por sua vez, pelas notícias e reportagens sensacionalistas, conseguindo elevados índices de circulação - caso da mídia impressa - e de audiência, na mídia eletrônica.
O processo manipulatório concebido pelo quarto poder pode trazer efeitos negativos no nosso cotidiano, a exemplo da carência de excelente carga informativa. Se não houvesse a indevida interferência da mídia e do jornalismo na nossa vida corriqueira pelo Poder Manipulador, a liberdade e a ética a dominariam absolutamente, impulsionando o autêntico, legítimo e verídico potencial de investigar os fatos e as versões e de elucidá-los.
O processo manipulatório concebido pelo quarto poder pode trazer efeitos negativos no nosso cotidiano, a exemplo da carência de excelente carga informativa. Se não houvesse a indevida interferência da mídia e do jornalismo na nossa vida corriqueira pelo Poder Manipulador, a liberdade e a ética a dominariam absolutamente, impulsionando o autêntico, legítimo e verídico potencial de investigar os fatos e as versões e de elucidá-los.
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