Engenheiro das ondas
Entrevista: Tiago Mota
O estudante Tiago Mota de Jesus, 21 anos, bateu um papo descontraído, via internet, sobre a sua paixão incondicional pelo surfe, esporte que ele pratica amadoramente.
O estudante Tiago Mota de Jesus, 21 anos, bateu um papo descontraído, via internet, sobre a sua paixão incondicional pelo surfe, esporte que ele pratica amadoramente.
Por que você passou a ter uma grande admiração pelo surfe?
Tiago Mota – Por puder estar sempre em contato com a natureza se divertindo nas ondas, é isso. Praia, alto astral, coisas muito boas.
Quando você começou a se apaixonar profundamente pelo esporte? Onde você pegava onda na época?
T. M. – Quando comecei a praticar, tinha 14 anos. Pegava mais no Corsário, Jaguaribe e Jardim de Alah.
Algum familiar seu te incentivou na prática do surfe?
T. M. – Apoio. Bem que faltou um pouco de minha família. Foi por iniciativa própria.
Em quais praias você pega uma onda maneira?
T. M. – Corsário, Jaguaribe, Stella Maris, Pescador e Busca Vida, onde mais frequento atualmente.
Você já foi campeão alguma vez?
T. M. – Nunca competi. Pratico free surf, que significa praticar o surfe por prazer, sem compromissos de campeonatos.
Quais são seus principais ídolos que você tem mais admiração?
T. M. – Kelly Slater, Andy Irons, Mick Fanning, Heitor Alves (brasileiro com bastante destaque), entre outros, que quebraram na vala também.
Quem um dia você queria ser?
T. M. – Bem, no surfe cada um tem seu estilo. Eu não queria ser, mas queria poder estar no nível e competindo com os melhores do mundo.
Você um dia sonhou com algum ídolo seu?
T. M. – (Risos) Nunca sonhei. (Risos)
Seu apartamento é decorado com pôsteres de surfistas? Quais?
T. M. – Sim. Tenho dois de Andy Irons.
Você assistiu a algum filme sobre o surfe? Qual?
T. M. – Já sim. Young guns 1, 2 e 3, filmes da Mormaii. Tem um que esqueci o nome: (Risos) o brasileiro Surf adventure.
Os filmes da Mormaii, por exemplo, são comerciais?
T. M. – Não. São filmes mesmo com atletas da Mormaii.
Se você fosse um grande campeão, como seria sua vida?
T. M. – Bem, eu iria surfar mais ainda e curtir muitas baladas com garotas bonitas.
Quais são os artistas que você ouve frequentemente?
T. M. – Bob Marley, O Rappa, Groundation. Gosto do Forró do Muído também. (Risos)
Durante suas práticas de surfe, como você enfrenta ondas grandes?
T. M. – Com respeito à natureza e bastante concentração, na hora do drop (momento em que se sobe na prancha)
Como é que você se sente em cima das águas azuis?
T. M. – Em estado de purificação, bem-estar total. Melhor, só uma loira na cama.
Você acha que as praias voltadas para o surfe são consideradas um paraíso?
T. M. – Bem, ainda existem muitas praias consideradas paraísos, como (Fernando de) Noronha, Itacaré e Taipus de Fora. Pena que tem outras praias que estão deixando de ser paraísos devido à alta poluição dos mares, que degrada e destrói toda a área ambiental.
Se você fosse um dirigente de uma organização ambientalista, o que faria em relação à poluição das águas?
T. M. – Iria elaborar um projeto visando reduzir a quantidade de poluentes que vão para o mar, principalmente a quantidade de esgoto.
Antes de surfar, como você se alimenta?
T. M. – Tem que ter uma boa alimentação, pois o surfe gasta muita energia. Uma vitamina de frutas é muito boa.
Você se alimenta por conta própria ou conforme alguma orientação de nutricionista?
T. M. – Por conta própria.
Por quantas horas você permanece surfando?
T. M. – De três a quatro horas, quando o mar está bom.
Sua prática depende de quais fatores?
T. M. – Bem, depende mais da vontade.
Qual a sua expectativa para o seu futuro profissional?
T. M. – Quero ser um engenheiro bem-sucedido e ter tempo também para surfar.
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