Análise antropológica de "Só se for a dois" (Cazuza)
Um dos maiores poetas do rock brasileiro dos anos 80, Cazuza compôs uma linda canção com uma letra de caráter socioantropológico, que eu gosto e admiro bastante, para entender melhor a formação do povo no nosso planeta. A música se chama Só se for a dois, lançada no álbum homônimo, de 1987, que foi o segundo disco solo do ex-vocalista do Barão Vermelho, um dos corajosos ícones da nossa juventude rebelde da geração 80.
Só se for a dois
(Cazuza e Rogério Meanda)
Aos gurus da Índia
Aos judeus da Palestina
Aos índios da América Latina
E aos brancos da África do Sul
O mundo é azul
Qual é a cor do amor?
O meu sangue é negro, branco,
amarelo e vermelho
Aos pernambucanos
E aos cubanos de Miami
Aos americanos russos
Armando seus planos
Ao povo da China
E ao que a história ensina
Aos jogos, aos dados
Que inventaram a humanidade
As possibilidades de felicidade
São egoístas, meu amor
Viver a liberdade, amar de verdade
Só se for a dois
(Só a dois)
Aos filhos de Gandhi
Morrendo de fome
Aos filhos de Cristo
Cada vez mais ricos
O beijo do soldado em sua namorada
Seja pra onde for
Depois da grande noite
Vai esconder a cor das flores
E mostrar a dor
(A dor)
Como explicitado na letra da música acima, as nações e seus respectivos povos que vivem na Terra, apesar de serem diferentes, coexistem entre si. Quando Cazuza diz "o meu sangue é negro, branco, amarelo e vermelho", ele refere-se aos quatro principais grupos étnico-raciais aqui existentes, mostrando que o povo é uma mistura dos mesmos. O negro representa o africano; o branco, o europeu; o amarelo, o asiático; e o vermelho, o índio nativo. Além disso, reflete a origem do povo brasileiro.
É uma música bem trabalhada, que, para escrevê-la, Cazuza combinou as diversidades étnicas que há no mundo com o amor. Ele estava certo: uma combinação perfeita, de convivência e de respeito, que resulta sempre na paz mundial. Viva Cazuza!
Só se for a dois
(Cazuza e Rogério Meanda)
Aos gurus da Índia
Aos judeus da Palestina
Aos índios da América Latina
E aos brancos da África do Sul
O mundo é azul
Qual é a cor do amor?
O meu sangue é negro, branco,
amarelo e vermelho
Aos pernambucanos
E aos cubanos de Miami
Aos americanos russos
Armando seus planos
Ao povo da China
E ao que a história ensina
Aos jogos, aos dados
Que inventaram a humanidade
As possibilidades de felicidade
São egoístas, meu amor
Viver a liberdade, amar de verdade
Só se for a dois
(Só a dois)
Aos filhos de Gandhi
Morrendo de fome
Aos filhos de Cristo
Cada vez mais ricos
O beijo do soldado em sua namorada
Seja pra onde for
Depois da grande noite
Vai esconder a cor das flores
E mostrar a dor
(A dor)
Como explicitado na letra da música acima, as nações e seus respectivos povos que vivem na Terra, apesar de serem diferentes, coexistem entre si. Quando Cazuza diz "o meu sangue é negro, branco, amarelo e vermelho", ele refere-se aos quatro principais grupos étnico-raciais aqui existentes, mostrando que o povo é uma mistura dos mesmos. O negro representa o africano; o branco, o europeu; o amarelo, o asiático; e o vermelho, o índio nativo. Além disso, reflete a origem do povo brasileiro.
É uma música bem trabalhada, que, para escrevê-la, Cazuza combinou as diversidades étnicas que há no mundo com o amor. Ele estava certo: uma combinação perfeita, de convivência e de respeito, que resulta sempre na paz mundial. Viva Cazuza!
Comentários
muito OBRIGADO