Quatro fotógrafos captam conflito eleitoral em "Repórteres de Guerra"
Filme
narra difícil trajetória desses intrépidos profissionais envolvidos na
cobertura da guerra civil na África do Sul durante o pleito pós-apartheid,
em 1994
Da
esquerda para a direita: Ken Oosterbroek, João Silva, Kevin Carter e Greg
Marinovich, em cartaz de divulgação do filme, cujo título original é The Bang
Bang Club
Foto:
Divulgação
Fielmente inspirado em
uma história real, o cativante filme Repórteres de Guerra (The Bang
Bang Club, Canadá/África do Sul, 2010), dirigido por Steven Silver – que
também assinou o roteiro – reproduz a árdua, porém intrépida, missão de quatro
jovens fotojornalistas ao participarem da cobertura das primeiras eleições
presidenciais sul-africanas após o colapso do apartheid.
Era abril de 1994, e o
país testemunhou uma guerra civil entre as duas etnias predominantes, que
representaram suas respectivas agremiações partidárias em disputa naquele
pleito. Tratam-se dos zulus, membros do Partido da Liberdade Inkata – aliado do
cruel regime segregacionista vigente por décadas –, e dos xhosas, vinculados ao
Congresso Nacional Africano (CNA), cujo líder era Nelson Mandela (1918-2013).
Diante desse contexto
decisivo, que culminou com a consagradora vitória de Mandela nas urnas, o
jornal The Star escalou os talentosos fotógrafos Greg Marinovich (Ryan
Philippe), Ken Oosterbroek (Frank Rautenback), Kevin Carter (Taylor Kitsch) e
João Silva (Neels van Jaarsveld) com o intuito crucial de registrar as cenas
mais importantes do conflito. Eles se agregaram em torno de um grupo denominado
“Clube do Bang Bang”, daí o título original.
No dia seguinte à guerra civil, as imagens captadas pelas lentes desses jovens, dedicados, competentes e corajosos repórteres fotográficos percorreram o mundo para serem publicadas nos principais periódicos, com ênfase em suas primeiras páginas. Um desses registros, atribuído a Greg Marinovich, foi contemplado com o prêmio Pulitzer, o Oscar do jornalismo mundial, e, aproveitando a ocasião, ele e seus colegas promoveram uma confraternização em um bar em clima de happy hour.
No dia seguinte à guerra civil, as imagens captadas pelas lentes desses jovens, dedicados, competentes e corajosos repórteres fotográficos percorreram o mundo para serem publicadas nos principais periódicos, com ênfase em suas primeiras páginas. Um desses registros, atribuído a Greg Marinovich, foi contemplado com o prêmio Pulitzer, o Oscar do jornalismo mundial, e, aproveitando a ocasião, ele e seus colegas promoveram uma confraternização em um bar em clima de happy hour.
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