Mais uma primavera floresceu em mim
Um novo e proveitoso tempo já chegou em meus negócios íntimos e coletivos, bem como nos meus entretenimentos. Uma nova e proveitosa era libertária já germinou sob o céu ensolarado em pleno inverno no bojo da minha personalidade ativa e promissora. Uma nova aurora já floresceu nos meus temperamentos subjetivos. Crescendo, incrementando, dia a dia, noite a noite, passo a passo. Glorioso e especial dia para mim, hoje, 14 de agosto de 2010 – um sábado posterior à sombria sexta-feira 13 –, chegou com intensa prosperidade, misericórdia, bonança e tranquilidade, reposicionando minha habilidade sentimental e minha aptidão sensorial e estimulando o fortalecimento da minha gentileza e da minha empatia.
Ontem, como todos nós sabemos, era a famigerada, porém soturna e obscura, sexta-feira 13, o dia do azar, da incipiência de bons prodígios, para aqueles que creem em superstições. Coincidentemente, esse dia incrédulo, de acordo com o calendário deste ano, está apenas inserido no oitavo mês, o de agosto, rezando a lenda que é o "mês de desgosto". Por que razão??? Sei que em agosto ocorreram uma infinidade de tragédias, acidentes e incidentes que hostilizaram o Brasil e o mundo. Mas, para mim, é um mês que lembra energias positivas. A posteridade me anuncia que hoje, sábado 14, é o dia da sorte, da fé, do entusiasmo e da fecundidade.
Tenho lúcida obviedade da não existência de nenhuma data anual dedicada eventualmente às falsas profecias e outras intrigas inventadas pela simpatia popular, como bruxarias e feitiçarias. Isso, claro, são apenas crendices bem percebidas, sem nenhum esconderijo ou rabo preso, pois não passam de uma sucinta magia ou um mistério. A vetusta história "agosto, mês de desgosto", assim como a associação da sexta-feira 13 à falta integral ou parcial de fartura, é repetida com assiduidade, incitando-nos à promoção dos azares e de outros gestos frustrantes. Nunca creio nesse mito inverídico fazedor de superstição e de infortúnios, pois cultuar o dia do azar é tornar-nos inescrupulosos e pés-frios.
Após a misteriosa sexta-feira 13, meus calendários individual e familiar já estão cristalizados, clarificados, abrandados, suavizados e purificados. Esta fração de ano colossal e esplendidamente feliz, de cortesia, civilidade e entusiasmo, cujas palavras-chave são felicitações e parabéns. Tenho, em mim, obrigação de ser e de estar vivo. Meu alegre aniversário natalício, maravilhosamente prestigiado por amigos de diferentes dimensões espaço-temporais, além de parentes, resume-se hoje a uma modesta reunião entre estes últimos. Acontecimentos envolvendo membros da minha família como meros coadjuvantes nem sempre são festivos, pois há um determinado custeio a ser realizado por meu pai, exercendo submissão financeira sobre mim, minha mãe e meu irmão.
Como adulto ciente e acentuadamente maduro, ingresso imediatamente aos 22 anos de uma vida profícua. 22 primaveras, 22 mocidades, 22 juventudes, 22 rejuvenescimentos, 22 viços, 22 renovações, 22 inovações, 22 amores. Sempre exercitarei, com essa novíssima idade, estilos vitais sadios, ingerindo esporadicamente guloseimas e refrigerantes – sabendo que essas irresistíveis tentações, excessivamente, são ameaçadoras ao meu e ao nosso bem-estar –, autoaplicarei-me regras éticas, morais e coercitivas, elucidarei hipóteses empíricas até atingir a sua concretude e não me implicarei no incremento da edificação de minha subjetividade, o fator mais sublime de toda a minha carreira. Combinando dinamicamente o futuro com experimentos vivenciados no presente, persisto, com o mais legítimo encantamento, na obtenção de boas-novas, mas não de maneira inesperada.
Vitórias e dádivas são oferecidas somente com o amparo e as primícias espirituais, atribuídos a um genuíno oráculo, uma autoridade celeste suprema. Quanto à minha corrente trajetória e à minha ambição de tornar-me um jornalista polígrafo de ótima reputação, a fidelidade que Deus me concede e me retribui desde a minha gênese, aos emocionantes catorze dias do mês de agosto do Anno Domini de 1988. Conjunturalmente, 1988 – ano do meu impávido nascimento –, era impactado por fatos conturbados e por remorsos no Brasil, contudo a única notícia que o surpreendeu foi a promulgação da nossa atual Carta Magna, selando o período transitório entre dois regimes opostos: o ditatorial e o democrático, através dos anseios do próprio povo. 52 dias transcorreram, partindo da minha gestação, para que a Constituição Cidadã fosse, com júbilo, presenteada aos populares numa legendária celebração no plenário do Congresso Nacional.
Embora eu saísse do ventre materno em plena, antológica e encantadora madrugada dominical, repleta de agradecimentos e tecida pela Santíssima Trindade, não testemunhei aquele episódio que mudou os rumos da cidadania brasileira – o lançamento da nova Constituição, freando e enterrando o círculo vicioso das manobras ardilosas outorgadas pela bárbara ditadura militar – por estar recém-nascido, contendo 52 dias de vida, na noite histórica de 5 de outubro de 1988. Foi uma lição de civismo, demonstrada pelo intensivo e basilar trabalho de centenas de parlamentares constituintes sob a alegação de propiciar um novo amanhecer aos populares, apesar de a Carta atual ser polêmica, produzindo-lhe algumas consternações.
Não perdi, em hipótese nenhuma, o fio da meada, entretanto explanei acima alguns aspectos da contextualização histórica nacional no ano em que minha mãe, atualmente às vésperas dos seus cinquenta anos a serem completados no próximo ano, foi submetida pela primeira vez a trabalho de parto. Sou o primogênito dela, portanto sou o mais adiantado em comparação a meu irmão e amigo, que, em 16 de setembro, uma semana antes de a primavera ser iniciada, se usufruirá dos seus vinte anos a fim de preparar-se nos vestibulares e em outras competições dificultosas da sua vida. O importante para mim, hoje, em 14 de agosto, é comemorar, festejar, me exortar, me alegrar, me divertir, compartilhar, aquinhoar e confraternizar, mas não estou valendo-me de nenhuma festividade que alcance magnitude.
Renovar periodicamente minhas inteligências, objetividades e subjetividades, ora interiores, ora exteriores, através das melhoras no meu semblante e do incremento da minha racionalidade e da minha sensibilidade faz de mim um homem, de fato e de direito, entrando nos meus 22 anos locupletados a partir de hoje, de agora, colabora intensamente para a conservação e a consolação dos desígnios a serem concretizados em contínuo movimento. Sob a perspectiva de permanecê-los indissolúveis no meu depósito raciocinador, não desisto e nunca desistirei das minhas vontades e necessidades. Com essa nova fase primaveril que está por florescer neste instante hibernal, o vocábulo "determinação" é o ponto-chave do meu talento.
Após a misteriosa sexta-feira 13, meus calendários individual e familiar já estão cristalizados, clarificados, abrandados, suavizados e purificados. Esta fração de ano colossal e esplendidamente feliz, de cortesia, civilidade e entusiasmo, cujas palavras-chave são felicitações e parabéns. Tenho, em mim, obrigação de ser e de estar vivo. Meu alegre aniversário natalício, maravilhosamente prestigiado por amigos de diferentes dimensões espaço-temporais, além de parentes, resume-se hoje a uma modesta reunião entre estes últimos. Acontecimentos envolvendo membros da minha família como meros coadjuvantes nem sempre são festivos, pois há um determinado custeio a ser realizado por meu pai, exercendo submissão financeira sobre mim, minha mãe e meu irmão.
Como adulto ciente e acentuadamente maduro, ingresso imediatamente aos 22 anos de uma vida profícua. 22 primaveras, 22 mocidades, 22 juventudes, 22 rejuvenescimentos, 22 viços, 22 renovações, 22 inovações, 22 amores. Sempre exercitarei, com essa novíssima idade, estilos vitais sadios, ingerindo esporadicamente guloseimas e refrigerantes – sabendo que essas irresistíveis tentações, excessivamente, são ameaçadoras ao meu e ao nosso bem-estar –, autoaplicarei-me regras éticas, morais e coercitivas, elucidarei hipóteses empíricas até atingir a sua concretude e não me implicarei no incremento da edificação de minha subjetividade, o fator mais sublime de toda a minha carreira. Combinando dinamicamente o futuro com experimentos vivenciados no presente, persisto, com o mais legítimo encantamento, na obtenção de boas-novas, mas não de maneira inesperada.
Vitórias e dádivas são oferecidas somente com o amparo e as primícias espirituais, atribuídos a um genuíno oráculo, uma autoridade celeste suprema. Quanto à minha corrente trajetória e à minha ambição de tornar-me um jornalista polígrafo de ótima reputação, a fidelidade que Deus me concede e me retribui desde a minha gênese, aos emocionantes catorze dias do mês de agosto do Anno Domini de 1988. Conjunturalmente, 1988 – ano do meu impávido nascimento –, era impactado por fatos conturbados e por remorsos no Brasil, contudo a única notícia que o surpreendeu foi a promulgação da nossa atual Carta Magna, selando o período transitório entre dois regimes opostos: o ditatorial e o democrático, através dos anseios do próprio povo. 52 dias transcorreram, partindo da minha gestação, para que a Constituição Cidadã fosse, com júbilo, presenteada aos populares numa legendária celebração no plenário do Congresso Nacional.
Embora eu saísse do ventre materno em plena, antológica e encantadora madrugada dominical, repleta de agradecimentos e tecida pela Santíssima Trindade, não testemunhei aquele episódio que mudou os rumos da cidadania brasileira – o lançamento da nova Constituição, freando e enterrando o círculo vicioso das manobras ardilosas outorgadas pela bárbara ditadura militar – por estar recém-nascido, contendo 52 dias de vida, na noite histórica de 5 de outubro de 1988. Foi uma lição de civismo, demonstrada pelo intensivo e basilar trabalho de centenas de parlamentares constituintes sob a alegação de propiciar um novo amanhecer aos populares, apesar de a Carta atual ser polêmica, produzindo-lhe algumas consternações.
Não perdi, em hipótese nenhuma, o fio da meada, entretanto explanei acima alguns aspectos da contextualização histórica nacional no ano em que minha mãe, atualmente às vésperas dos seus cinquenta anos a serem completados no próximo ano, foi submetida pela primeira vez a trabalho de parto. Sou o primogênito dela, portanto sou o mais adiantado em comparação a meu irmão e amigo, que, em 16 de setembro, uma semana antes de a primavera ser iniciada, se usufruirá dos seus vinte anos a fim de preparar-se nos vestibulares e em outras competições dificultosas da sua vida. O importante para mim, hoje, em 14 de agosto, é comemorar, festejar, me exortar, me alegrar, me divertir, compartilhar, aquinhoar e confraternizar, mas não estou valendo-me de nenhuma festividade que alcance magnitude.
Renovar periodicamente minhas inteligências, objetividades e subjetividades, ora interiores, ora exteriores, através das melhoras no meu semblante e do incremento da minha racionalidade e da minha sensibilidade faz de mim um homem, de fato e de direito, entrando nos meus 22 anos locupletados a partir de hoje, de agora, colabora intensamente para a conservação e a consolação dos desígnios a serem concretizados em contínuo movimento. Sob a perspectiva de permanecê-los indissolúveis no meu depósito raciocinador, não desisto e nunca desistirei das minhas vontades e necessidades. Com essa nova fase primaveril que está por florescer neste instante hibernal, o vocábulo "determinação" é o ponto-chave do meu talento.
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