Mal de Parkinson atinge homens e mulheres em todo o mundo

Segundo OMS, cerca de 3% dos idosos brasileiros com mais de 70 anos sofrem de doença neurológica silenciosa que está sendo mostrada em telenovela
 
Com informações da revista Malu
 
Paulo José: Benjamin convive com mesmo mal que intérprete encara na realidade
(Foto: Divulgação/TV Globo)
 
Retratado através do drama de Benjamin, interpretado por Paulo José na novela Em família, da TV Globo, o mal ou doença de Parkinson, do qual o ator é portador na vida real, é uma das enfermidades neurológicas mais recorrentes no mundo entre homens e mulheres, pertinentes a todos os agrupamentos étnicos e classes sociais.
 
O silencioso problema que o personagem da trama das 21 h, pai de Virgílio (Humberto Martins), acomete há mais de vinte anos, assim como Paulo José, aflige cerca de 3% das pessoas idosas com idades superiores a 70 anos no Brasil, conforme estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Entretanto, a doença, descoberta em 1817 pelo médico inglês James Parkinson (1755-1824), manifesta-se até mesmo em adolescentes por razões genéticas.

“Ela é muito comum no mundo todo, e a tendência é ficar ainda mais comum porque a expectativa de vida da população mundial está crescendo cada vez mais”, alerta o neurologista Flávio Sallem, do Hospital das Clínicas e do Hospital do Coração (HCor), ambos de São Paulo, à revista feminina Malu.
 
Tanto as causas quanto os métodos de prevenção do mal de Parkinson, infelizmente, ainda são um mistério. Segundo especialistas, os sintomas surgem de modo simultâneo ao comprometimento da saúde do paciente.
 
Os sintomas que aparecem com constância são lentidão na coordenação motora, perda do equilíbrio, insônia, ansiedade, depressão, quedas e tremores, porém levam um tempo demorado para surgir, induzindo o parkinsoniano à frequente dificuldade em diagnosticar a doença.
 
Problemas psíquicos
 
A doença neurológica, que não é fatal, nem contagiosa e tampouco incomoda a memória e a capacidade cognitiva do paciente, não provoca apenas problemas físicos. Estudos concluem que aproximadamente 90% dos parkinsonianos também são passíveis de algum transtorno psiquiátrico em certos momentos.
 
“O transtorno mais comum foi a depressão nervosa, identificada em 32% dos casos, e responsável por agravar os problemas motores, de sono, alimentares e de dores”, pondera Sallem.
 
Embora o mal de Parkinson seja incurável, existem formas de tratamento adequado para seus sintomas. Entre elas, destacam-se a administração de medicamentos específicos, sessões de fisioterapia e fonoterapia, orientação nutricional, apoios psicológico e cirúrgico e participação em atividades de integração social.
 
O doutor Flávio Sallem esclarece que a harmonia familiar auxilia a impulsionar o quadro de saúde do parkinsoniano. “Isso evita estresse e desgaste emocional, aumentando a autoestima do paciente e o suporte que este deve receber por toda a doença”, diz o neurologista.

Comentários

Hugo Gonçalves disse…
Parabéns Hugo . Tenho lido suas reportagens. Vc e Ótimo .

Enviada do meu iPhone

(Márcia Araújo - Psicóloga)
Unknown disse…
Eu tenho 14 anos, e tenho tremores constantes nas mãos, braços, pernas e queixo (o tremor no queixo é recente), as vezes caio na depressão e começo a chorar( isso está ficando diário) , e tbm não importa o quanto eu durma sempre sinto um cansaço, uma falta de disposição, uns podem até me chamar de preguiçoso, mas eu prático esportes como Jiu Jitsu, futebol, faço exercícios físicos e essas coisas,eu tbm tenho dificuldade pra falar certas palavras, e me esqueço rápido das coisas, coisa muito estranha já que sou bom em matemática, então eu tenho medo de ter Parkinson ou alguma doença degenerativa, oque vcs acham com os sintomas que eu lhes disse, agradeço as respostas sinceras. :)