Labirintite: causas, impactos e formas de prevenção

Doença consiste na inflamação do labirinto, órgão situado no ouvido interno responsável por ajudar no equilíbrio corporal

Com informações do portal Vital
 
Tontura, vertigem, perda de audição, náusea e vômitos estão entre os principais sintomas da doença
(Foto: Divulgação)
 
A labirintite é uma designação genérica relativa às inflamações do labirinto, uma estrutura interna do ouvido encarregada de ajudar o corpo humano a encontrar o seu ponto de equilíbrio. O problema atinge milhares de pacientes no mundo, porém grande parte deles não sabe exatamente como lidar com o incômodo manifestado no sistema auditivo.
 
Os principais sintomas da doença inflamatória são tontura, vertigem, movimento involuntário dos olhos, perdas de audição e de equilíbrio, náusea e vômitos. “A tontura pode ser desde uma simples instabilidade até uma vertigem rotatória, acompanhada ou não de fatores auditivos, náusea, vômito e dores de cabeça”, esclarece a otorrinolaringologista Trissia Vassoler, de uma clínica médica em Curitiba, ao portal Vital.
 
Sintomas adicionais da labirintite incluem, em ocasiões de urgência ou emergência, visão dupla, paralisia, fala arrastada, convulsões, vômitos duradouros, desmaios ou vertigem. Todos eles são acompanhados por uma febre alta, estimada em mais de 38º C. Conforme ressalta o portal Vital, a labirintite ainda pode ocorrer em decorrência de outros distúrbios no nosso organismo, como o colesterol, a diabetes e as patologias virais e bacterianas.
 
Se o paciente consumir bebidas alcoólicas em excesso, fumar, estar estressado, possuir histórico de alergias, alguma doença contraída por vírus ou por bactérias, infecção respiratória ou auditiva e usar determinados medicamentos, especialmente o ácido acetilsalicílico ou aspirina, esses fatores significativamente implicam o aumento do risco de labirintite.
 
Em caso de sintomas, procure um médico
 
Quando a doença ocorrer, as células do labirinto passam a adquirir sinais de irritação e inflamação, interferindo no seu funcionamento. Para que o paciente seja diagnosticado, é essencial que ele procure um médico especializado em caso de tontura, vertigem, perda de audição, perda de equilíbrio ou outros sintomas da labirintite.
 
“A principal avaliação é a consulta, pois, inicialmente, precisamos distinguir a doença labiríntica de alterações musculoesqueléticas, oftalmológicas e do sistema nervoso central, entre outras. A partir daí, o médico recomendará a melhor opção de tratamento. Os exames serão solicitados de acordo com a suspeita, podendo incluir os de sangue, auditivos, labirínticos e até de imagem”, explica Trissia.
 
Já que a labirintite inclui múltiplos fatores, o mais comum, segundo a otorrino, é a vertigem postural paroxística benigna. Essa variante relaciona-se ao simples envelhecimento do sistema vestibular, conjunto de órgãos do ouvido interno responsáveis pela manutenção do equilíbrio. Apesar de ela manifestar-se frequentemente em mulheres idosas, seus casos podem ocorrer em pacientes com mais de 30 anos.
 
Também tem mais probabilidade de acontecer a vertigem postural paroxística benigna devido a traumas no ouvido interno ou insuficiência circulatória na região. O tratamento para essa alteração no sistema auditivo deve ser feito mediante terapias e uso de medicamentos para reabilitação.
 
Recomendações para se prevenir
 
Cuidados essenciais com a saúde precisam ser aplicados, mesmo nem sempre sendo possível curar definitivamente um paciente com labirintite, seguindo um estilo de vida saudável. Trissia Vassoler pontua algumas recomendações, como evitar o cigarro, as bebidas alcoólicas, a ingestão de doces e alimentos que tenham açúcar em excesso na sua composição, além de não passar mais de três horas sem se alimentar e de ingerir dois litros de água diariamente.
 
Além disso, é necessário que os portadores da labirintite eliminem da dieta qualquer produto estimulante, a exemplo do café, do chá e do chocolate. Praticar exercícios físicos regularmente, aliados a uma alimentação adequada, também contribui na prevenção da doença.

Comentários

Hugo Gonçalves disse…
Parabéns, Hugo!

abs

(Patrícia Barros Moraes
Coordenadora dos cursos de Comunicação Social da Unijorge)
Hugo Gonçalves disse…
Oi Hugo!
Lembra de mim?

Estudei com você no montessoriano...

Como vc tá?

Sempre que posso leio seu blog, adoro ler seus textos...

Beijo

Saudade

Janaína Fernandes
Hugo Gonçalves disse…
Janaína,

Lembro de você mesmo. Estudamos juntos no Montessoriano, na 7ª Série, em 2003, na 8ª Série, em 2004, e no 1º ano, no segundo semestre de 2005.

Já me graduei em Jornalismo pela Unijorge - onde estudei por oito semestres, no campus Paralela -, em cerimônia ocorrida em abril, no Centro de Convenções. Estou ótimo, na expectativa do meu primeiro emprego.

O que você está fazendo da vida atualmente? Trabalhando, estudando?
Hugo Gonçalves disse…
Sim, eu vi que você se formou, vi o convite tbm, fiquei muito feliz! To no ultimo semestre de nutrição, to estagiando no hospital do suburbio aqui em Salvador...

Sempre vou no seu blog pra ver o que você anda fazendo...

Beijo

Janaina Fernandes

71 91082336
71 30118332