Se eu fosse governador...

Assim como outros estados brasileiros, a Bahia, mesmo desenvolvida nos âmbitos econômico, com seu parque industrial diversificado, e cultural, cuja diversidade é indubitavelmente extraordinária, apresenta alguns dos péssimos indicadores sociais do país. Nós estamos seriamente inconformados com a carência de recursos governamentais nas áreas de educação, saúde, segurança, habitação, trabalho, emprego, alimentação e saneamento, dispositivos cruciais para a sobrevivência humana. O povo baiano, apesar de ser criativo, necessita de profundas reformas estruturais.

Queria ser partidário de qualquer agremiação de caráter nitidamente progressista e esquerdista, e que a plataforma do meu programa governamental esteja centrada na busca contínua pelo equilíbrio humanístico e pelo combate progressivo às desigualdades que observamos aqui no maior estado do Nordeste. O aprimoramento do nosso sistema educacional, que atualmente sucumbe perante a deficiência administrativa, seria a ênfase do meu projeto político, a começar pela minha possível candidatura a vereador em Salvador. Por essa razão, estou fortemente indignado com a miséria e a criminalidade extremas que rondam o estado, barrando qualquer avanço social.

Se eu fosse um dia a autoridade máxima do estado, resolveria imediatamente um dos nossos antigos problemas – a educação pública –, por intermédio do diálogo cordial entre professores de todos os níveis, do infantil ao superior, funcionários e representantes de sindicatos específicos, a exemplo da Associação dos Professores Licenciados da Bahia (APLB-Sindicato). Convém salientar que os docentes da rede pública recebem dos últimos governantes, inclusive o atual gestor, um dos mais baixos salários do Brasil. É necessária, portanto, uma urgente e imediata ampliação do seu piso salarial, objetivando contemplar a qualificação pedagógica.

Todos os estabelecimentos públicos de ensino, independentemente de nível, devem possuir métodos pedagógicos eficazes, assim como os adotados em países que investem forçosamente em instrução popular na contemporaneidade. A valorização do magistério através de cursos de aperfeiçoamento de educadores, o controle do analfabetismo, a disseminação da leitura, a educação em tempo integral e a difusão de novas tecnologias farão com que o despertar de uma nova Bahia seja possível com o estímulo à educação de qualidade, direcionada prioritariamente para os mais necessitados.

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