Como será meu futuro profissional?

Minha preocupação agora é com o tão concorrido estágio, para eu testar e conhecer profundamente a minha tão sonhada experiência profissional. Quero me concentrar bastante, como se estivesse trabalhando normalmente; quero ganhar um salário decente para conquistar minha autonomia financeira; quero conhecer muitos amigos dentro e fora do meu futuro ambiente de trabalho, e conseguir muitas coisas boas progressivamente. O estágio, portanto, é o primeiro passo para abrir portas para o mercado de trabalho.

Estou pensando em estagiar nos três grandes jornais da Bahia – A Tarde, Correio ou Tribuna da Bahia –, ou em algumas das principais emissoras de TV do estado – Aratu, Itapoan ou Bahia. Se a área do jornalismo que tem mais afinidade comigo é o jornalismo escrito, o que estou pensando mesmo é estagiar num jornal impresso, para adquirir novos conhecimentos, mantendo-me superatualizado e ficando por dentro de tudo o que está acontecendo em níveis local, estadual, regional, nacional e internacional. Quero conviver com um vasto universo de informações.

Pela primeira vez, numa determinada empresa que eu irei escolher conforme meu ponto de vista, ou meu posicionamento, vou experimentar como eu irei trabalhar nela. Utilizando o estágio como ponto de partida, colocarei em prática todas as ferramentas que aprendemos de maneira teórica na universidade, como escrever bons textos, a exemplo das reportagens, consideradas fio condutor do jornalismo. É por meio das reportagens, feitas geralmente no exterior do local de trabalho, que as pessoas trocam ideias e focam num determinado assunto.

Tudo isso sem deixar de lado as minhas qualidades – a criatividade, a perspicácia, a autoestima e a ótima comunicabilidade –, pois sou capaz de conversar e entrar em contato com pessoas, de construir diferentes tipologias textuais e de aplicar as regras de conduta no meu cotidiano. De qualquer maneira, ser um bom jornalista é possível, mas no local onde irei estagiar ou fora dele tenho que promover a manutenção do meu equilíbrio interior. Sem o equilíbrio, ponto-chave da minha concentração, minhas reportagens que fossem um dia publicadas num periódico de grande circulação sairiam com algum defeito.

Vou enviar o curriculum vitae, o popular currículo, para várias empresas que eu mesmo irei selecionar, através de probabilidades, a fim de elas me interessarem, particularmente por meu perfil versátil e criativo. A depender do número de vagas disponíveis em uma corporação onde desejo me aprofundar nos conhecimentos da imprensa, logo estarei selecionado. O número de vagas, independentemente da própria empresa, é limitadíssimo, pois muitas pessoas ambicionam estagiar nas suas futuras profissões, como no caso do Jornalismo.

Apesar da limitada e consequentemente apertada quantidade de vagas, tentarei, sucessivamente, meu ingresso no estágio por meio de diferentes companhias que atuam no setor jornalístico. Suponha. Primeiro: vou enviar meu currículo para a Tribuna da Bahia, mas acabarei não sendo selecionado. Segundo: vou enviar outro currículo para o Correio, mas também acabarei não sendo selecionado. Terceiro: vou enviar mais outro currículo para A Tarde. Observe o resultado final: o que o pessoal do departamento de Recursos Humanos (RH) fará comigo?

Surpresa: finalmente, por sorte, acabei sendo selecionado para o difícil processo de estágio! Quero me aprofundar nessa fase, importantíssima para a minha formação profissional de jornalista, pois sem realização de estágios não há diploma universitário para garantir um ótimo e bem-sucedido ofício. O objetivo do estágio quanto à jornada de trabalho é ganhar um bom salário para, em seguida, resolver meus problemas financeiros, pagar a minha universidade e comprar tudo o que eu posso imaginar, mas com um certo limite.

Os estágios, como o que eu, estudante de Jornalismo, irei realizar, fazem parte do ciclo normal de vida de qualquer universitário. É um processo que se baseia em uma escolha rigorosa de um indivíduo de acordo com o seu currículo. Como sendo futuro jornalista, criarei, no meu futuro ambiente, diversos textos para serem comercializados e lidos pelo público que, por sua vez, possui formação cultural insignificativa. Para que o público adquira informações, é necessário ler, reler, triler... e ser bastante atualizado. Vida de jornalista é muito mais difícil do que possa ser.

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