Viva os direitos da mulher

Ao longo dos anos, as mulheres estão ganhando, cada vez mais, importantes espaços na sociedade mundial, principalmente com a criação e organização de movimentos feministas, objetivando a valorização e reivindicação dos seus direitos e a manutenção da igualdade entre os sexos. Esses movimentos asseguraram uma significativa emancipação das mulheres no direito ao voto, no mercado de trabalho e em outras atividades. Atualmente, elas formam a maior parte da população mundial e continuam lutando pelos seus direitos e deveres.

Os homens, apesar de serem minoria, exercem, às vezes, o controle de diversos setores da sociedade, tornando-a extremamente machista e preconceituosa, pois afirmam que a mulher é o "sexo frágil". Com essa falsa e inexistente ideia, eles praticam todos os tipos de violência contra suas parceiras e criticam ferozmente os movimentos feministas, tendo como consequências o desrespeito e a infidelidade com as mulheres. Além disso, dominam várias famílias, tornando-se chefes delas (patriarcas) e fazendo que os indivíduos do sexo feminino sejam dependentes deles.

Importantes civilizações da Antiguidade eram excludentes e, portanto, machistas. Um claro exemplo é Atenas, capital da Grécia que, por ser considerada o berço da democracia, ela a praticava de maneira exclusivamente masculina, excluindo as mulheres e os escravos, seres tidos como inferiores. Por isso, os homens se consideravam superiores.

No Brasil, a liberdade feminina foi conquistada devido ao crescimento urbano e industrial. Isso só foi possível com a promulgação da Constituição de 1934, a terceira do país e a segunda da história republicana, na qual trouxe aos cidadãos uma série de progressos sociais. Dentre eles estão o direito de as mulheres se candidatarem a cargos políticos e também votar neles, e a licença-maternidade de 3 meses. Muitas mulheres continuam ocupando cargos de destaque na vida pública brasileira, como a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff; a senadora Marina Silva; e a presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Sílvia Zarif.

O mundo cor-de-rosa deve ser bem cuidado, livre, feliz e consciente, porque as mulheres são muito preciosas por não serem nascidas para serem maltratadas por seus parceiros. A beleza, o amor e o desejo feminino também devem ser preservados, sendo necessários para a luta a favor da igualdade sexual e dos plenos avanços das mulheres na sociedade mundial.

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